sexta-feira, 28 de março de 2025

Atitudes de amar a Deus e ao próximo

 


Atitudes de amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo

1. Que eu respeite todas as pessoas porque Cristo vive nelas. Que eu seja sensível diante do outro, meu irmão.

2. Que eu pense bem de todo mundo, não pense mal de ninguém. Até na pior pessoa, que eu tente encontrar algo bom.

3. Que eu fale bem dos outros, não fale mal do próximo. Que eu repare o dano que tenha cometido com a palavra. Que eu não semeie discórdia entre as pessoas.

4. Que eu fale com todo mundo usando a linguagem do amor. Que eu não levante a voz, não diga palavras vulgares, não cause danos. Que eu não faça as pessoas chorarem. Que eu tranquilize os outros e demonstre bondade.

5. Que eu perdoe tudo a todos. Que eu não guarde rancor. Que eu seja sempre a primeira pessoa a estender a mão para a reconciliação.

6. Que eu aja sempre a favor do próximo. Que eu faça o bem, do jeito que eu gostaria que fizessem comigo. Que eu não pense no que os outros me devem, mas no que eu devo aos outros.

7. Que eu me compadeça ativamente do sofrimento alheio. Que eu seja diligente em oferecer consolo, conselho, ajuda e coração.

8. Que eu trabalhe honestamente, porque dos frutos do meu trabalho os outros podem ser beneficiados, como eu também sou beneficiada pelo trabalho alheio.

9. Que eu participe da ajuda social ao próximo. Que eu me abra aos pobres e aos doentes. Que eu compartilhe o que é meu. Que eu me esforce por prestar atenção aos necessitados ao meu redor.

10. Que eu reze por todos, inclusive pelos meus inimigos.
 
Prece baseada no “O abecedário da cruzada do amor (Decálogo de amor para transformar o mundo)”

terça-feira, 25 de março de 2025

Novena em honra à Gravidez de Nossa Senhora


 

Inicia-se hoje, dia 25, a novena dos nove meses de gestação de Nossa Senhora.
Deve-se orar diariamente, durante o período que vai da anunciação do anjo a Nossa Senhora – hoje, 25 de março – ao nascimento de Jesus – 25 de dezembro.
 
“Ó Maria, Virgem sem mancha, que preparastes em vosso seio virginal uma morada para o Filho de Deus, eu me envergonho de aparecer diante de Ti. Mas, porque desejo que o filho de Deus, que nasceu de Ti, renasça espiritualmente em mim e me conceda a graça de que tanto necessito, prosto-me a vossos pés e vos suplico que me alcanceis esta graça (............), enquanto passo a vos reverenciar por todas as horas em que trouxestes em vosso ventre o Filho de Deus.”
 
Rezar 24 Ave-Marias, seguidas da jaculatória:
“Bendita seja a Santa e Imaculada Conceição da Virgem Maria Mãe de Deus.”
 
Fonte: Blog da Sagrada Família

domingo, 23 de março de 2025

A figueira não deu frutos, mas o Senhor não se desencoraja


De: IHU Unisinos

 

Deus em nossas mãos

Não, os mortos na queda das torres gêmeas de Nova York não eram mais pecadores do que os outros, nem as vítimas dos terremotos e inundações ou dos bombardeios no Iraque ou na Síria... A morte está sempre por perto, chegando de improviso ou ao final de intermináveis agonias. A cegueira do cego de nascença, em João 9, não se devia a nenhum pecado, nem dele nem dos seus pais.

A ideia do sofrimento como punição divina é tão antiga como a humanidade. A Bíblia assume este fato e o faz passar por um tratamento que só dará frutos de verdade na hora da Paixão e Ressurreição de Cristo. É quando ficamos sabendo que Deus deixa que os homens crucifiquem Jesus sem que legiões de anjos o impeçam; que Ele se põe à mercê das nossas vontades e paixões.

Em resposta às surpresas que a Bíblia nos traz, o livro de Jó testemunha uma das mais significativas: como se dá que os justos tenham a mesma sorte que os culpados? É sempre difícil libertarmo-nos da imagem de um Deus intervencionista, que é quem decide tudo e que provoca tudo o que acontece em nossas vidas.

Deus, por certo, não está ausente, está sempre "conosco". Mas simplesmente para compartilhar o que temos de atravessar, para que todas as coisas resultem para nós em vida e em glória. Deus se põe em nossas mãos, mas é finalmente para nos tomar nas suas.

 

Da Lei ao amor

Mas, então, o que significa a inquietante fórmula de Jesus: "Se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo"? Todos, tanto os mais como os menos pecadores: digamos que os injustos e os justos. Até mesmo os justos, então, devem também se converter? Poderíamos responder que ninguém é verdadeiramente justo. Paulo repete que todos os homens são pecadores.

João, em suas cartas, diz que quem se pretende sem pecado é mentiroso ou, pelo menos, inconsciente. Não creio ser necessário ir mais longe: ainda supondo que um homem fosse totalmente justo, mesmo assim seria preciso que se convertesse. Não a qualquer coisa, como, por exemplo, a melhores práticas, mas a Alguém.

Converter-se é "voltar-se para". Para aquele que vem ao nosso encontro. Pôr o Cristo no centro de nossas vidas, sem esquecer que ele vem ao nosso encontro através de todo homem. Resumindo, trata-se de passar da Lei ao amor. Ao longo das suas cartas, Paulo explica que não podemos nos salvar pelas obras conforme a Lei, mas somente pela fé em Cristo.

Pôr a sua fé em Cristo é sair de si para voltar-se para o Outro. E assim direcionados, somos na verdade "justificados", tornados justos. Mas então a palavra justiça muda de sentido: designa uma conformidade com o próprio Deus, que é amor. Só não morre quem se torna "participante da natureza divina". Paradoxo: não somos justificados e "salvos" pela busca de nossa própria perfeição, mas pela busca do "Outro".

 

A árvore e o fruto

Quer sejam as vítimas de Siloé ou os idosos que morrem em seu leito, somos todos “da mesma maneira” destinados à morte: santos ou pecadores. A Boa Nova consiste nisto: mesmo normalmente destinados à morte, somos finalmente destinados à vida. Podemos crer ou não nisto, mas esta fé nos liberta do fardo de nós mesmos, o que já é um critério de verdade.

Crer na vida faz-nos sair de nós mesmos para que demos frutos. Com efeito, o fruto é algo que é chamado a deixar a árvore, é uma oferenda ao futuro, ao seu próprio futuro de árvore, mas multiplicando-se em expansão da vida. Encontramos aqui este impulso para fora de nós mesmos, o único que nos justifica e nos salva da morte.

Por seu fruto, a árvore desapropria-se de si mesma, mas garante a sua perenidade. Podemos ler nesta ótica a parábola da figueira estéril. Não vamos imaginar qualquer sanção divina contra a árvore sem frutos. Esta árvore, na realidade, já está morta. Resta-lhe, no entanto, uma chance: o trabalho do "jardineiro". “Jardineiro” que é o próprio Deus que, em Cristo e por Cristo, está em trabalho.

Estende a sua mão para nós, em nosso naufrágio: e agarrá-la ou ignorá-la vai depender da nossa liberdade. Deus está à nossa disposição para nos dar fecundidade. "Meu Pai é glorificado", diz Jesus em São João, "quando produzis muitos frutos" (15,8). O fruto é que salva a árvore.

 

A reflexão é de Marcel Domergue (+1922-2015), sacerdote jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando as leituras do 3º Domingo da Quaresma, do Ciclo C. A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e e José J. Lara.

 

Via: IHU Unisinos em 26 Fevereiro 2016

sexta-feira, 21 de março de 2025

Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial


 

"Não sou descendente de escravos. Eu descendo de seres humanos que foram escravizados."

A frase, que nos põe para pensar e mostra a profundidade e amplidão da prática do racismo no Brasil, é da educadora e líder religiosa Makota Valdina, uma das principais ativistas contra o racismo e a intolerância religiosa no país.

#DiaInternacionalpelaEliminaçãodaDiscriminaçãoRacial

Prece da manhã


 

“Meu Senhor, nesta bela manhã, eu me aproximo de Ti para te agradecer por este novo dia. Obrigado por me permitir acordar hoje com vida. Deus, quão grande és Tu, que dia após dia nos mantém de pé, apesar de nossas faltas e pecados. Senhor, sei que és misericordioso e, neste dia, te peço proteção para mim e minha família. Por favor, não nos solte de Tuas santas mãos. Assim seja! Amém.”

domingo, 16 de março de 2025

Uma flor


 

“Eu posso olhar uma flor e ver somente uma flor... Mas posso olhar uma flor e ver quão grande é o milagre de Deus.”

Sirlei L. Passolongo

sexta-feira, 14 de março de 2025

O medo

 


O medo só reina onde a fé se cala,
onde os sonhos se perdem na escuridão,
onde a dúvida constrói seus muros
e a coragem se esconde em vão.
 
Mas a fé, mesmo fraca, é chama viva,
um sussurro que rompe o silêncio frio.
Basta um passo, um ato, um suspiro,
para fazer tremer o mais forte desafio.
 
Pois quem crê, ainda que em meio ao abismo,
descobre asas onde antes havia chão.
O medo só reina onde a fé se cala,
mas se a fé fala, ele cai como ilusão.
 
Carlos Cabrita
Do Facebook “O Sentido das Palavras”

sexta-feira, 7 de março de 2025

Mãos


 

“Meu avô, com noventa e tantos anos, sentado debilmente no banco do jardim, não se movia. Estava cabisbaixo olhando suas mãos. Quando me sentei ao seu lado, nem notou minha presença. O tempo passava... Até que, sem querer incomodá-lo, mas querendo saber como ele estava, perguntei como se sentia.
Levantou a cabeça, me olhou e sorriu. Estou bem, obrigado por perguntar, disse ele com voz forte e clara. Respondi que não quis incomodá-lo: mas o senhor estava aqui sentado, só olhando para as suas mãos, e eu queria ter certeza de estava tudo bem... Ele então me perguntou: Alguma vez você já olhou para as suas mãos? Você já olhou de verdade para elas?
Eu soltei devagar as minhas mãos das mãos do meu avô, as abri e as contemplei. Virei as palmas para cima e depois para baixo. Não, e acho que nunca tinha mesmo parado para observá-las. E quis saber o que o meu avô queria me dizer com isso. Ele sorriu e me contou uma história.
‘Pare e pense como as suas mãos têm servido a você ao longo dos anos. Essas mãos, mesmo enrugadas, secas e enfraquecidas, têm sido as ferramentas que eu usei a vida toda para alcançar, pegar e abraçar. Elas colocaram a comida na minha boca e a roupa no meu corpo. Quando eu era criança, minha mãe me ensinou a juntá-las em oração. Elas amarraram os meus cadarços, calçaram as minhas botas. Já ficaram sujas, esfoladas, ásperas e cansadas. Foram ornadas com a aliança e mostraram ao mundo que eu era casado e amava uma mulher especial. Já foram inábeis quando tentei embalar a minha filha recém-nascida. Tremeram quando enterrei os meus pais e a minha esposa e quando entrei na igreja com a minha filha no dia do seu casamento. Elas têm protegido o meu rosto, penteado o meu cabelo e lavado todo o meu corpo. E até hoje, quando quase mais nada de mim funciona direito, estas mãos me ajudam a levantar e sentar e se juntam para rezar. Estas mãos são as marcas de onde eu estive e da dureza da minha vida. Mas o mais importante é que são estas as mãos que Deus pegará nas d'Ele quando me levar para a Sua presença’.
Desde então, nunca mais olhei do mesmo jeito para as minhas mãos.
Eu me lembro de quando Deus estendeu as Suas mãos e pegou as do meu avô para levá-lo à Sua presença. Toda vez que vou usar as minhas mãos, penso no meu avô e no quanto as nossas mãos são uma bênção de verdade.
E me pergunto: o que é que estou fazendo com as minhas mãos? E sempre que a minha consciência responde que estou usando as minhas mãos para fazer o bem, para trabalhar honestamente, para dar carinho e amparo a quem precisa, eu me sinto em paz e agradeço ao Criador por tanta bênção, esperando que Ele estenda as Suas mãos também a mim, um dia, para nelas repousar.”

(D.a.)

terça-feira, 4 de março de 2025

Dizem...


 

“Dizem que ninguém vem para te salvar, mas tantas vezes fui salvo por quem nem sequer sabia...
Um sorriso inesperado de um estranho... O toque de um animal que pareceu entender minha dor... Palavras de um escritor que alcançaram o fundo da minha alma... Uma música que falou o que eu não conseguia dizer... Ou o olhar atento de um amigo no momento certo.
Estamos todos, silenciosamente, salvando uns aos outros com pequenos gestos que parecem insignificantes, mas que carregam o poder de mudar um dia, uma vida, um destino.”

(D.a.)

domingo, 2 de março de 2025

O amor não aposenta


 

O amor não aposenta! Isso basta para que saibamos viver este março com energia plena, com o coração voltado para todos os irmãos, especialmente os que vivem em provação. Que todos nós encontremos acolhimento e conforto onde estivermos. Amém!

sábado, 1 de março de 2025

A oração de MARÇO


 

Ó Pai, neste início do tempo quaresmal buscamos a tua graça divina. Desperta em nós a chama da conversão, renova nossos corações. Que a fraternidade se expanda como jardins fecundos, onde gestos de amor florescem e se multiplicam. Capacita-nos a enxergar tua imagem em cada ser humano. Liberta-nos das correntes do egoísmo e conduze-nos pelos caminhos da transformação. Concede-nos força para resistir às seduções do mal, envolve-nos com a tua proteção. Que nossos olhos reflitam bondade e os passos construam um mundo mais justo e fraterno. Aceita estas preces humildes, fortalece o compromisso contigo e com os irmãos. No desfecho desta jornada, transbordaremos em gratidão pelo Amor que nos abraça. Amém.
 
Frei Gabriel Vargas Dias Alves, OFM
Folhinha do Sagrado Coração de Jesus