O amor é meu peso, é ele que me conduz pelo solo sagrado. O Amor é meu amparo, meu refúgio consolador. Sou manhosa e, por isso mesmo, filha de rosa com pescador. Gosto do mar, de amar, de sonhos e do amor.
sábado, 31 de dezembro de 2016
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Viste as mãos da Isabela?
Viste
as mãos da Isabela?
Que
mãos são aquelas, Senhor,
Que
mãos são aquelas?!
São
mãos que carregam a história
Da
vida da grande cidade,
Resíduos
para a coleta
Seletiva
da humanidade.
Mãos
fortes, calejadas
Na sustentabilidade
Do
ser humano que só quer
Seu
quinhão de dignidade.
Viste
as mãos da Isabela?
Que
mãos são aquelas, Senhor,
Que
mãos são aquelas?!
A
beleza daquelas mãos
Está
no gesto de acolhida
No
choro contido dos olhos
Pela
noite mal dormida
Pensamento
voltado pro outro,
Para
o irmão de lida,
Pra
que não falte abrigo,
Pra
que não falte comida.
Sandra
Medina Costa
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
domingo, 25 de dezembro de 2016
sábado, 24 de dezembro de 2016
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
Família no Natal
Família
Laboratório de amor e de tolerância,
projeto divino.
Laboratório de união e respeito às diferenças,
projeto divino.
Lugar de comum-união,
comunhão fraterna.
Exercício do amor de Deus
para que o Natal se faça todos os dias.
Sandra Medina Costa
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
domingo, 18 de dezembro de 2016
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Festa no Interior
- É
Natal! – me disseram. – É a Festa Maior! Vamos comemorar o nascimento de Jesus!
- Onde?
Onde? Também quero ir. Como faço?
(...)
Passam
todos. Passa o tempo.
Sou
ponte ainda. E o sou na razão de possibilitar ao outro a passagem, a mudança de
lugar, de estado, de servir de meio para conduzir o outro a um lugar melhor.
(Submissão? A troco de quê? – me pergunto e não encontro resposta.)
Passa
o tempo Passam todos. Drummond diria “Todos passarão e eu, passarinho...”.
E
só depois de me pensar tanto tempo como ponte, descubro que é preciso eu ir
sozinha, pois esta é uma festa no interior,
no meu interior.
(...)
Dentro
de mim, minha “casa” precisa, primeiro, estar limpinha. Começo, então, a
faxina. – “Quão difícil, meu Deus,
retirar aquela sujeira toda, que parece impregnada... São mágoas, sentimentos
impuros, lágrimas cristalizadas por dores não choradas...”
Aos
poucos, vou limpando a casa e posso, enfim, preparar minha árvore de Natal, o
presépio para receber o menino Jesus e decidir sobre os presentes.
- Mas
Deus já habita em cada um de nós através da ação do Espírito Santo! – voltaram a me dizer.
“Meu Pai! E eu que não cuidei de limpar a
casa todos os dias?! E se houver algum escorpião? O menino Jesus corre perigo!”
– Volto pra dentro de mim. Olho cada cantinho para me certificar de que já
esteja tudo limpinho e em ordem.
Adormeço.
E
nos sonhos, os sinais de Deus: o piscar de luzes, o repicar de sinos, Seu Filho
que me acena sorrindo, a fome saciada, a alma em êxtase, um cântico de
louvor... escuto ao longe alguém a pedir, tento ouvir, mas... acordo.
Uma
sensação de paz me invade... a impressão de ter vivido a melhor festa de Natal
de minha vida.
Sandra Medina Costa
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