AI
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de
nós que não soubemos ouvir os
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AIS
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que
gritavam em nossas almas, impedindo que o
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AR
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que
respirávamos fossem um só.
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ÉS
|
parte
agora de um passado-presente (ou presente passado?)
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IR
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em
busca de outros sonhos, pois
|
OS
|
que
outrora existiam se foram em
|
UM
|
piscar
de olhos, em uma mesa de
|
BAR
|
ou
na ilusão de um amor que
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BEM
|
ou
mal me fez mulher, me fez feliz um dia.
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CEM
|
,
mil, milhões de vezes, ao
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CÉU
|
orei
|
COM
|
fervor
pelo nosso amor, até saber que a
|
COR
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desse
sentimento (a qual um dia me perguntaram) eu sabia de
|
CÓR
|
:
é marrom, é negro. Não, é multicor.
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DAR
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cor
ao que se sente faz com que a gente
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DÊ
|
mais
atenção à vida, que se esteja preparado para o que
|
DER
|
e
vier. E, se
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DEZ
|
vidas
eu tivesse, dez amores teria, pois é o coração que
|
DIZ
|
quando
a gente é feliz.
|
DÓ
|
maior,
sol com si, lá menor... “O sol brilha por si”.
|
DOIS
|
violões
guardados, pois a
|
DOR
|
de
te perder, de me perder,
|
FAZ
|
com
que me sinta menor. Hoje a
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FÉ
|
me
sustenta, me põe de pé. Provo ainda o
|
FEL
|
da
solidão que me abate e que
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FEZ
|
de
mim um solitário
|
FIO
|
de
teia de aranha, que ameaça se romper de vez em quando...
|
FIZ
|
poemas
como nunca, lembrei de
|
FOZ
|
do
Iguaçu, troquei o
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GÁS
|
da
lamparina da minha infância, li e reli Chão de
|
GIZ
|
.
Giz que
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HÁ
|
anos
usei nas aulas de Português. Sim,
|
HÁS
|
de
te lembrar, fizeste o mesmo
|
JÁ
|
,
como me disseste.
|
JAZ
|
agora
aquele amor, pois um dia perdi a paciência de
|
JÓ
|
,
e fiz
|
JUS
|
à
fama de mulher decidida: decidi! E foi
|
LÁ
|
em
Vila Velha que resolvi de vez mudar meu
|
LAR
|
.
Agora somos só eu e meu filho, que às vezes
|
LÊ
|
o
que escrevo, me ajuda a ficar de pé.
|
LER
|
coisas
boas, mãe! é o que ele aconselha. Penso na Flor de
|
LIS
|
(a
música do Djavan), sua história,
|
LUZ
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de
vela que brilha na alma, e vejo de novo que o
|
MAL
|
de
amor se sofre calada, só se cura ou se acaba no
|
MAR
|
de
Porto Seguro.
|
MAS
|
não
provo
|
MAIS
|
do
doce
|
MEL
|
de
lábios que não são mais meus.
|
MEUS
|
pensamentos
agora andam a
|
MIL
|
por
hora, se confundem e
|
NÃO
|
me
deixam conduzir a
|
NAU
|
que
me levará às águas tranqüilas de Itaipava
|
NEM
|
de
Porto Seguro. Há um
|
NÓ
|
na
garganta que me impede de gritar: quando foi que
|
NÓS
|
criamos
os nossos NÓS
e perdemos a sintonia de nossas almas? O
|
PÃO
|
que
me alimenta traz a
|
PAZ
|
à
minha alma. Meus doloridos
|
PÉS
|
sofrem
a tortura que inconsciente lhes imponho, sem poder pisar o
|
PÓ
|
do
chão, da sala, da rua, porque
|
PÔR
|
os
pés no chão implica andar – dificuldade que alguém
|
PÔS
|
em
meus pensamentos. Hoje, de novo tento ser a
|
PÓS
|
-mulher,
aquela que não tem ex-marido.
|
PUS
|
uma
tranca em meu coração,
|
QUAL
|
temível
soldado, para não saber mais
|
QUAIS
|
os
riscos de se entregar a um novo amor.
|
QUÃO
|
sofridos
foram os dias de luto vividos por
|
QUEM
|
amei
de verdade. Agora meu coração não
|
QUER
|
mais
saber o que um dia
|
QUIS
|
:
ser feliz ao lado de um bem; preferiu dar
|
RÉ
|
,
dar meia-volta, qual
|
RÊS
|
que
se vê sendo levada ao matadouro, qual
|
RÉU
|
que
sofre uma culpa que não tem e não entende.
|
RIR
|
de
si mesma, conselho que recebi;
|
SE
|
puder
ou conseguir, rir dos problemas depois,
|
SEM
|
prender-se
a detalhes tolos, sem
|
SER
|
tão
cruel com
|
SEU
|
próprio
coração, com
|
SI
|
mesma.
Dizer
|
SIM
|
à
vida, pois
|
SÓ
|
assim
o
|
SOL
|
voltará
a brilhar em mim. A
|
SÓS
|
com
meus pensamentos, imagens, sonho
|
TER
|
a
coragem de superar a tristeza, a depressão e olhar de novo
|
TEU
|
rosto,
tua
|
TEZ
|
que
envelhece, e poder falar a
|
TI
|
sem
medo.
|
VÊ
|
:
também me sinto envelhecer e aí
|
VEM
|
a
tristeza de
|
VER
|
as
rugas surgindo de dentro para fora. Sei apenas que o
|
VÉU
|
das
lágrimas que cobre meus olhos
|
VEZ
|
por
outra, deixa
|
VIR
|
à
tona a criança que mora em mim.
|
VOU
|
me
deitar. Não canto mais, a
|
VOZ
|
já
rouca mostra o
|
XIS
|
da
questão: superar a depressão e
|
ZÁS
|
!
elevar a autoestima! – É o que me diz meu coração.
|
O amor é meu peso, é ele que me conduz pelo solo sagrado. O Amor é meu amparo, meu refúgio consolador. Sou manhosa e, por isso mesmo, filha de rosa com pescador. Gosto do mar, de amar, de sonhos e do amor.
sábado, 12 de julho de 2014
Nós e nós
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