
Feriado no domingo. (sete de setembro...)
Saí do Barreiro
e fui para Bernardo Monteiro
encontrar meus irmãos,
passar uns dias.
Fomos para a casa da Sônia.
Só o Chiquito não apareceu.
Dia muito especial.
Tocar violão.
Cantar como antes.
Alegria.
Aniversário de Lia.
Surpresa do dia:
o aparecimento de um esquilo no quintal,
subindo nas árvores,
certamente à procura de alimento.
Foi um alvoroço geral!
Alegria da criançada
e das “crianças” grandes também.
Havia algumas amoras, romãs
e também umas poucas mangas nas árvores.
E o esquilinho saltava entre os galhos
com tamanha agilidade
que encantava a todos
nós da maior e da melhor idade.
E o equilíbrio nos galhinhos finos?
Deve ter se assustado
com tanta gente e tanto barulho...
Gritos a cada aparição,
a cada salto de uma árvore a outra,
risos, sorrisos,
olhares brilhantes e inquietos à procura do esquilo.
Meu Deus! De onde viera? Estaria perdido? Haveria mais esquilos por ali?
Correria.
Todo mundo queria ver o bichinho
que “roubara” a cena naquele domingo.
Que coisa mais linda! Presente dos céus!
Beatriz em meu colo...
Carregar minha sobrinha-neta no colo foi outra bênção.
Mais tarde, ela me deu algumas lições, digamos,
de determinação, persistência, alegria e fé.
Na sala, eu sentada no chão assistindo um filme.
Ela se aproximou e estendeu-me um DVD,
dizendo uma frase que eu não compreendia,
pois ela estava com o bico na boca.
Pedi que tirasse o bico
e me dissesse o que queria.
E a frase ela insistentemente repetia.
Tive a impressão de que ela dizia algo como
“Coloca o DVD da Aline Barros!”, mas duvidei.
“É impossível que ela saiba quem seja essa cantora,
talvez queira apenas que eu troque o filme”, pensei.
Quando sentiu a demora em ser atendida,
não se fez de rogada, foi atrevida.
Encaminhou-se decidida
rumo ao aparelho para ela mesma resolver a questão.
“Por acaso você está querendo que eu coloque o DVD da Aline Barros?”, perguntei.
Qual não foi minha surpresa ao ver sua alegria,
abrindo aquele sorriso e entregando-me o filme.
E ficamos ali: eu, ela e a Júlia, sua irmã,
assistindo alegres aos clipes das músicas.
Elas dançaram o tempo todo.
Para completar, Beatriz,
ao me ver suspender os braços espreguiçando,
achou que eu estava tentando dançar
e imediatamente passou a me ensinar os passinhos,
como eu deveria balançar os braços,
essas coisas...
Foi muito bom!
Coisas de crianças.
Crianças se entendem. Eu havia me esquecido disso.
Sandra Medina Costa
Saí do Barreiro
e fui para Bernardo Monteiro
encontrar meus irmãos,
passar uns dias.
Fomos para a casa da Sônia.
Só o Chiquito não apareceu.
Dia muito especial.
Tocar violão.
Cantar como antes.
Alegria.
Aniversário de Lia.
Surpresa do dia:
o aparecimento de um esquilo no quintal,
subindo nas árvores,
certamente à procura de alimento.
Foi um alvoroço geral!
Alegria da criançada
e das “crianças” grandes também.
Havia algumas amoras, romãs
e também umas poucas mangas nas árvores.
E o esquilinho saltava entre os galhos
com tamanha agilidade
que encantava a todos
nós da maior e da melhor idade.
E o equilíbrio nos galhinhos finos?
Deve ter se assustado
com tanta gente e tanto barulho...
Gritos a cada aparição,
a cada salto de uma árvore a outra,
risos, sorrisos,
olhares brilhantes e inquietos à procura do esquilo.
Meu Deus! De onde viera? Estaria perdido? Haveria mais esquilos por ali?
Correria.
Todo mundo queria ver o bichinho
que “roubara” a cena naquele domingo.
Que coisa mais linda! Presente dos céus!
Beatriz em meu colo...
Carregar minha sobrinha-neta no colo foi outra bênção.
Mais tarde, ela me deu algumas lições, digamos,
de determinação, persistência, alegria e fé.
Na sala, eu sentada no chão assistindo um filme.
Ela se aproximou e estendeu-me um DVD,
dizendo uma frase que eu não compreendia,
pois ela estava com o bico na boca.
Pedi que tirasse o bico
e me dissesse o que queria.
E a frase ela insistentemente repetia.
Tive a impressão de que ela dizia algo como
“Coloca o DVD da Aline Barros!”, mas duvidei.
“É impossível que ela saiba quem seja essa cantora,
talvez queira apenas que eu troque o filme”, pensei.
Quando sentiu a demora em ser atendida,
não se fez de rogada, foi atrevida.
Encaminhou-se decidida
rumo ao aparelho para ela mesma resolver a questão.
“Por acaso você está querendo que eu coloque o DVD da Aline Barros?”, perguntei.
Qual não foi minha surpresa ao ver sua alegria,
abrindo aquele sorriso e entregando-me o filme.
E ficamos ali: eu, ela e a Júlia, sua irmã,
assistindo alegres aos clipes das músicas.
Elas dançaram o tempo todo.
Para completar, Beatriz,
ao me ver suspender os braços espreguiçando,
achou que eu estava tentando dançar
e imediatamente passou a me ensinar os passinhos,
como eu deveria balançar os braços,
essas coisas...
Foi muito bom!
Coisas de crianças.
Crianças se entendem. Eu havia me esquecido disso.
Sandra Medina Costa
2 comentários:
entao..adorei a supresa de domingo. é sua vida ou sua poesia::?
bjk
Oi, amiga! É a vida! É bonita, é bonita e é bonita! Às vezes, quando a gente está bem, a vida fica assim, cheia de poesia e encantamento.
Que bom que você gostou!
Abraços.
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