Tenho
janelas
de
todas as cores,
de
vários tamanhos,
de
muitos amores.
Tenho
janelas
nos
olhos da alma,
no
meu pensamento,
que
nunca se acalma.
Tenho
janelas
abertas,
fechadas,
compridas
e curtas,
de
cortinas rendadas.
As
minhas janelas
me
mostram o infinito
de
uma vida plena
que
se cala no grito.
Tenho
janelas
que
são de madeira,
que
incham e emperram
se
a chuva é certeira.
Belas
janelas
me
enfeitam a noite,
emolduram-me
nelas,
estou
agora num quadro:
sou
linda donzela
a
olhar o céu
cheio
de estrelas.
(...)
Lá
fora
alguém
bate na porta.
TOC!
TOC! TOC! TOC! TOC!
Coincidência?
Não
há acaso.
Por
acaso ouviste
quem
bateu a porta?
(...)
Portas
não são tão belas
quanto
as janelas.
Portas
foram feitas
pra
gente entrar e sair por elas.
Janelas,
não!
Janelas
têm a magia
dos
sonhos que adentram
na
alma.
Seja
noite,
seja
dia...
alvorecer,
entardecer,
(nem
se fala!)
Janelas
conduzem ao céu.
Sandra
Medina Costa
[Imagem: Flickr]
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