A vida é como aqueles
cadeados com segredos – aqueles com uma espécie de cilindro contendo tirinhas
com números que devem ser posicionados numa única e determinada sequência
numérica para que o cadeado seja aberto.
A gente vai levando a
vida tão destrambelhadamente, tão alheio a tudo, que acaba acontecendo o óbvio:
travamos o cadeado! E o que é pior: desconhecemos o segredo, pois este é
específico para cada indivíduo.
Há pessoas que vivem
de tal forma travados, que agem como se o próprio cadeado devesse ser aberto à
força e, de preferência, por eles mesmos. Isso não acontece. E seguem mundo
afora travando também cadeados alheios.
Vez por outra, surge
a Mão lá de cima e – generosidade divina – coloca os números na ordem correta e
o cadeado, ora por nós travado, volta a se abrir. É nesse momento que a vida
flui serena, mansa...
O bom disso tudo é
que se pode escolher, pode-se a qualquer momento acreditar e afirmar: "Confio e navego tranquilo no mar
infinito de Paz, que é Deus".
Sandra Medina Costa
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