sábado, 31 de outubro de 2009

Promessa não cumprida



Não envelhecemos juntos,
conforme nos prometemos
no auge do amor que tivemos.
Cada qual seguiu seu rumo.

Havia a imaturidade
ainda a ser superada.
Da vida em comum sonhada
ficou somente a saudade.

Foram tantos os espinhos,
que o deixei para trás, sozinho
na difícil viagem da vida.

Promessas de amor a alguém
são sagradas, meu bem.
Não podem ser esquecidas.

Sandra Medina Costa

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Depende das Mãos

(Autor desconhecido)

Uma bola de basquete nas minhas mãos vale uns R$35,00, nas mãos do Oscar vale R$ 7.000,00.
Depende das mãos que a seguram.
Uma bola de vôlei nas minhas mãos vale uns R$25,00. Nas mãos do Tande vale uns R$5.000,00.
Depende das mãos que a seguram.
Uma raquete de tênis nas minhas mãos não tem uso algum. Nas mãos do Guga o tornou o nº. 1 do mundo.
Depende das mãos que a seguram.
Uma vara em minhas mãos pode manter os animais afastados de mim. Nas mãos de Moisés abriu o Mar Vermelho.
Depende das mãos que a seguram.
Um estilingue nas minhas mãos é apenas um brinquedo, mas nas mãos de Davi se tornou uma arma poderosa.
Depende das mãos que a seguram.
Dois peixes e cinco pães nas minhas mãos podem se tornar alguns sanduíches. Nas mãos de Jesus alimentaram uma multidão.
Depende das mãos que os seguram.
Pregos nas minhas mãos podem significar a construção de uma casa. Nas mãos de Jesus SIGNIFICARAM A SALVAÇÃO DO MUNDO.
Depende das mãos...

Como vês, tudo depende das mãos...
Então, coloque suas preocupações, seus sonhos, seus anseios, seus temores, seus interesses, sua família, SUA VIDA, nas mãos de DEUS! Pois TUDO depende das mãos que os tem.
Que Deus te abençoe, te ilumine e te segure na palma de suas mãos.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Passos



Passos.
Passe livre.
Pés descalços.
Peço ajuda.
Penso no caminho a ser feito.
Peso os caminhos feitos.
Todos eles – pés, caminhos... – me trazem de volta pra casa.
(...)
Na barriga da mãe,
o pezinho que chuta,
expande, encolhe, expande...
Cá fora do materno ventre
o pezinho a falta sente
do colo macio em que antes pisava...
Agora é duro
o chão que o aguarda
cheio de pedregulhos
na longa caminhada.

Pés no chão.
E os caminhos se fundem,
confundem,
conduzem a lugar nenhum.

Sandra Medina Costa

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Castelo de sonhos



Silvana Duboc

O meu lado desconhecido...
As palavras sempre ficam.
Se me disseres que me amas, acreditarei.
Mas se me escreveres que me amas, acreditarei ainda mais.
Se me falares da tua saudade, entenderei.
Mas se escreveres sobre ela, eu a sentirei junto contigo.
Se a tristeza vier até consumir e me contares, eu saberei.
Mas se a descreveres no papel, o seu peso será menor.
Lembre-se sempre do poder das palavras.
Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habitá-lo.

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

À noite



Meu silêncio zumbe no ouvido esquerdo
e só encontra calma e sossego
no recanto mais fundo d’alma.

Sandra Medina Costa

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domingo, 25 de outubro de 2009

O laço e o abraço



Meu Deus!!! Como é engraçado!...
Nunca tinha reparado como é curioso um laço...
Um fita dando voltas que se enrosca...
Mas não se embola.
Vira, revira, circula e pronto:
Está dado o laço.
Assim como um abraço:
Coração com coração.
Tudo isso cercado de muito braço.
É assim que é o laço:
Um abraço no presente...
No cabelo...
No vestido...
Em qualquer coisa que faço.
E quando puxo uma ponta,
O que é que acontece?
Vai escorregando... devagarzinho...
Desmancha... desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo...
E na fita que curioso,
Não faltou nenhum pedaço.
Ah! Então é assim o amor, a amizade.
Tudo o que é sentimento?
Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho,
Mas pode desfazer a qualquer hora,
Deixando livre as duas pontas do laço.
Por isso é que se diz:
Laço afetivo, laço de amizade...
E quando alguém briga, então se diz:
Romperam-se os laços...
Assim é o amor...
Não prende, não escraviza,
Não aperta, não sufoca.
Porque quando vira nó,
Já deixou de ser laço.

Autoria: Maria Beatriz Marinho dos Anjos

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sábado, 24 de outubro de 2009

Dandá



“Dandá!
Caminhá!
Pá ganhá
Vintém!”


Andar!
Caminhar!
Para ganhar
vintém.

Os pezinhos
sobre os pés da mãe.
As mãozinhas
(braços erguidos, esticados...)
seguradas no alto pelas mãos da mãe.
Passos
sobrepostos,
cadenciados
passos...

“Dandá!
Caminhá!
Pá ganhá
Vintém!”


Ultimamente tenho erguido e esticado os braços vãmente:
não há mãos que seguram, nem mães que aguentem,
e os braços doem, cansados.
Pés rotos, machucados...
“Caminhadura”. Difícil pisar o chão, sozinha.
Passos não mais cadenciados.
Música perdida no ar.

Sandra Medina Costa

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Haicai 08



Respostas de amor
aos planos de Deus:
a razão porque tudo dá certo.

Sandra Medina Costa

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Reverência do destino



Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por atitudes e gestos o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.
Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.
Fácil é dizer ”oi" ou ”como vai?"
Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...
Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.
Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.
Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.
Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.
Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.
Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.
Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que somente uma vai te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.
Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.
Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.
Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.

Carlos Drumond de Andrade

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O idiota



Conta-se que numa pequena cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas - uma grande de 400 réis e outra menor, de dois mil réis. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei - respondeu o não tão tolo assim - ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.

Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
1) A primeira: quem parece idiota, nem sempre é.
2) Dito em forma de pergunta: quais eram os verdadeiros tolos da história?
3) Outra: se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
4) Mas a conclusão mais interessante, a meu ver, é a percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
5) Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas o que realmente somos.

"O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente."

Autor desconhecido
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Haicai 07



O sol tímido da manhã
beija cálido
do rosto a maçã.

Sandra Medina Costa

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domingo, 18 de outubro de 2009

Haicai 06



Latidos ao longe
O eco repete
O cão já foi para o céu.

Sandra Medina Costa

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sábado, 17 de outubro de 2009

Haicai 05



Bem-te-vis me chamam
nas árvores belas.
Amanheceu primavera!

Sandra Medina Costa

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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Abrace



O abraço é o novo aliado no combate à depressão. Pesquisa realizada pelo psiquiatra Harold Voth, da Universidade do Kansas, mostra que o abraço pode ativar o sistema imunológico. Além disso, a hemoglobina do sangue aumenta quando a pessoa é abraçada. É esse aumento que acelera a recuperação do enfermo, pois leva o suprimento vital de oxigênio para todos os órgãos do corpo, incluindo coração e cérebro. Outra pesquisa, feita pela Universidade da Carolina do Norte, mostra que a pessoa estressada, ao ser abraçada, tem o nível de cortisol (hormônio responsável pelo estresse) diminuído, e entram em ação a serotonina e dopamina, fazendo com que a pessoa se sinta confortável e feliz.

Revista Vida e Saúde, julho/2006.
Fonte: Folhinha do Sagrado Coração de Jesus

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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Nossas alianças



Alianças
Nunca
Padecem de
Saudade: a
Memória
Costuma supri-la.

Sandra Medina Costa

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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Desenhos no ar



Viagem longa.
No ônibus, os dois irmãos inventavam brincadeiras para passar o tempo.
- Vamos brincar de desenhar?
- Claro. Essa parte aqui é minha! O outro lado é seu.
E desenhavam figuras mil num quadro imaginário à sua frente.
De repente, ele estende a mão para a esquerda e, em círculos confusos, movimenta a mão no ar.
- Você apagou meu desenho! – choramingou a garota.
Estava desfeita a brincadeira...

Sandra Medina Costa

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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Ato falho



Hora do banho.
Solto os cabelos
e, mecanicamente,
a mão direita
repete o gesto
de tirar a aliança
do dedo anelar
da mão esquerda.
Mas...
não há mais aliança
a ser tirada.
Há tempos
ela está guardada
na caixinha de relíquias.
Ato falho.
Desconcertada,
dirijo-me ao banheiro.
Meio sem jeito,
noto que a mão esquerda,
de uns tempos pra cá,
tem sentido falta daquela aliança...

Sandra Medina Costa

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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Maria



"A presença de Maria é insubstituível na vida de qualquer cristão."
(São Tiago Alberione)

[imagem reflejosdeluz.net]

Dia da Criança



Meus sonhos estão murchando,
perdendo a cor e a fragrância...
- Meu Deus, estou precisando
de uma transfusão de infância!

A. A. de Assis - Maringá/PR

Fonte: Folhinha do Sagrado Coração de Jesus
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domingo, 11 de outubro de 2009

O caminho



Nietzsche

Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida - ninguém, exceto tu, só tu.
Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias.
Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar.
Onde leva? Não perguntes, segue-o!

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sábado, 10 de outubro de 2009

Não serei



“Não serei o poeta de um mundo caduco”,
pois, se antigamente, jogava-se pedras na lua,
hoje, em nome da ciência crua,
provoca explosões na mesma algum maluco.

Tampouco serei salvador da pátria,
com gestos de uma grandeza nobre
e o irmão cada vez mais pobre...
“... tenho mátria e quero frátria”.

Não serei pedra de tropeço. Já fui alicerce, pilar,
fui ponte, fonte de arrimo, motivo de riso e destino.
Disso não mais preciso. Sou pedra de recomeço.
Se mudo, não envelheço.

Não sou mais dona da verdade,
nem a marionete do jogo, ou a mão do gato no fogo
a tirar a pipoca caída num dos revezes da vida.
Vou viver a fundo o meu dia, antes que seja tarde.

Sandra Medina Costa

(Ref.: “Não serei o poeta de um mundo caduco” – C. D. Andrade; “... tenho mátria e quero frátria” – C. Veloso.)

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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Não fale



Não fale de paz...
PRATIQUE!
Não fale de música...
CANTE!
Não fale de flor...
PLANTE!
Não fale de carinho...
DÊ!
Não fale de Deus...
CREIA!
Não fale de fé...
SINTA!
Não fale de alegria...
ESPALHE!
Não fale de vida...
VIVA!
Não fale de amor...
AME!
Não fale de você...
SEJA!

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Reaprender



Tudo novo. Me sinto perdida.
Osmose de problemas alheios
complicam mais minha vida.

Sandra Medina Costa

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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Felicidade realista



Mário Quintana

A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

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Haicai 04



No solfejo
de um beijo
correspondo num lampejo...

Sandra Medina Costa

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Haicai 03



Voar tão alto,
Leveza da alma...
Cheiro do azul.

Sandra Medina Costa

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Gratuidade divina



Na gratuidade de calor e luz
Deste dia que amanhece,
Cá dentro só uma prece:
Obrigada, Senhor Jesus!

Sandra Medina Costa

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O que é de fato significativo?



O filho que muitas vezes não limpa o quarto e fica vendo televisão, significa que...
Está em casa!
A desordem que tenho que limpar depois de uma festa, significa que...
Estivemos rodeados de familiares e amigos!
As roupas que estão apertadas significam que...
Tenho mais do que o suficiente para comer!
O trabalho que tenho em limpar a casa significa que...
Tenho uma casa!
As queixas que escuto acerca do governo significam que...
Tenho liberdade de expressão!
Não encontro estacionamento, significa que...
Tenho carro!
Os gritos das crianças significam que...
Posso ouvir!
O cansaço no final do dia significa que...
Posso trabalhar!
O despertador que me acorda todas as manhãs significa que...
Estou vivo!
Finalmente pela quantidade de mensagens que recebo significa que...
Tenho amigos pensando em mim!

Quando pensar que a sua vida está ruim...
Leia outra vez esta mensagem!

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O princípio do vácuo



Você tem o hábito de juntar objetos inúteis no momento, acreditando que um dia (não sabe quando), poderá precisar deles?
Você tem o hábito de juntar dinheiro só para não gastá-lo, pois no futuro poderá fazer falta?
Você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos que já não usa há um bom tempo?
E dentro de você? Você tem o hábito de guardar mágoas, ressentimentos, raivas e medos?
Não faça isso. É antiprosperidade.

É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem em sua vida.
É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua vida, para que a prosperidade venha.
É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que você almeja.
Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.
Os bens precisam circular. Limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem. Dê o que você não usa mais.
Venda, troque, movimente e não acumule.

Dê espaço para o novo. (Não estamos falando do capitalismo/ consumismo), mas até mesmo aquele namoro que não ata nem desata.
A atitude de guardar um monte de coisas inúteis amarra sua vida. Não são os objetos guardados que emperram sua vida, mas o significado da atitude de guardar.
Quando se guarda, considera-se a possibilidade da falta, da carência. É acreditar que amanhã poderá faltar, e você não terá meios de prover suas necessidades.
Com essa postura, você está enviando duas mensagens para o seu cérebro e para a vida:
* primeira, você não confia no amanhã e,
* segunda, você acredita que o novo e o melhor não são para você, já que se contenta em guardar coisas velhas e inúteis.

O princípio de não acreditar que o melhor é para você, pode se manifestar, por exemplo, na conservação de um velho e inútil liquidificador.
Esse princípio, expresso num objeto, denota um comportamento que pode também estar presente em outras áreas da sua vida gerando entraves ao sucesso e à prosperidade.
O simples fato de dar para alguém o velho liquidificador, colocando o objeto em circulação, cria um vácuo para que algo melhor ocupe o espaço deixado.
Emocionalmente, também. Você passa a acreditar que o novo compensará o objeto doado.
Gente, uma faxina básica, apesar da trabalheira e do cansaço que provoca, ao final é sempre bem-vinda.
Arejar espaços, fora e dentro da gente faz um bem enorme!
Vamos lá... Mãos à obra!
Desfaça-se do que perdeu a cor e o brilho
e deixe entrar o novo em sua casa e dentro de você!

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domingo, 4 de outubro de 2009

Haicai 02



Terceira idade.
Alma enrugada na pele
que desbota suada.

Sandra Medina Costa

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sábado, 3 de outubro de 2009

Parto – a dor-alegria



Outro nome mereceria
posto que não é partida, é chegada...
Milagre do corpo em meus braços.

Sandra Medina Costa

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Haicai 01



Medo da chuva.
Terceiro trovão.
Depois tudo se acalma.

Sandra Medina Costa

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A prenhez tão sonhada



Continuo prenhe de sonhos e de poesia
(e o futuro se agiganta...).
Que venham! Lindos, fortes, saudáveis!

Sandra Medina Costa

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A oração de OUTUBRO



Deus Pai e Mãe de bondade, com teus anjos e santos, com teus mártires e apóstolos e com tua e nossa mãe a Virgem do Rosário, ensina-nos a contemplar o mistério de teu Filho Jesus. Sejamos, pela tua luz, capazes de situar-nos na fé de Maria, caracterizada na humildade do viver e no espírito de serviço em comunhão com todos os sofredores de nosso tempo. Pela intercessão de Nosso Seráfico Pai São Francisco, pequenino vosso servo, a bênção de Deus que nos criou, do Filho que nos redimiu e do Espírito que nos santificou esteja sobre todos os nossos irmãos e irmãs. Assim seja!

Ir. Sônia de Fátima Marani Lunardelli, TCSF.
(Fonte: Folhinha do Sagrado Coração de Jesus)

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