sexta-feira, 31 de julho de 2009

Cheiro de estação



Mudança do tempo
(o cheiro está no ar!)
A primavera parece
ter-se antecipado,
ter chegado mais cedo...

Sandra Medina Costa

[imagem Van Gogh]

Eco



No vale imenso
da mente
in sana
ecoam lembranças
afiadas,
enferrujadas,
ecoam gritos
insanos.
Insônia.

Sandra Medina Costa

[imagem da web]

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Achar o caminho



- Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
- Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato.
- Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice.
- Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato.

(Lewis Carroll - Alice no País das Maravilhas)

[imagem folhaonline]

A arte de calar



"0 silêncio é um momento vivificante de graça, em que a criatura se cala, mas o espírito fala."
Calar sobre sua própria pessoa, é humildade.
Calar sobre os defeitos dos outros, é caridade.
Calar quando a gente está sofrendo, é heroísmo.
Calar diante do sofrimento alheio, é covardia.
Calar diante da injustiça, é fraqueza.
Calar quando o outro está falando, é delicadeza.
Calar quando o outro espera uma palavra, é omissão.
Calar e não falar palavras inúteis, é penitência.
Calar quando não há necessidade de falar, é prudência.
Calar quando Deus nos fala no coração, é silêncio.
Calar, diante do mistério que não entendemos, é sabedoria.

(desconheço a autoria)

[imagem da web]

domingo, 26 de julho de 2009

Entre a vida e a morte



Felipe Massa em coma.
Induzido? Não sei.
Sei apenas que todos nós,
a cada amanhecer,
alternamos, inconscientes,
a escolha de uma vida feliz,
a cada viver,
a cada morrer.
Estamos, permanentemente,
entre a vida e a morte...

Sandra Medina Costa

[imagem da web]

Sinceridade



A sinceridade é uma abertura de coração que nos mostra tais como somos.
François de La Rochefoucauld

[imagem da web]

Sábado vazio



Dores.
Ausência de amores.
Saudade de um tempo longínquo
quando pensei ser feliz.
Flores.
Ausência. Calores.
Incômodo de som iníquo
no ouvido infeliz.
Cá fora o silêncio da vida
a fluir como um rio
aos quatro ventos grita
que é só mais um sábado vazio.

Sandra Medina Costa

[imagem da web]

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Louvor



Louvado sejas, Pai Santíssimo,
por todos os séculos,
por toda a eternidade...
eterna idade...
idade terna...

Que teus filhos te louvem
em qualquer idade,
em qualquer ida,
em qualquer volta,
em qualquer vida...

Louvado sejas, meu Pai Amado,
pelo futuro, presente e passado,
por cada instante, por cada segundo
em que me amparas, confiante,
e me diz “não temas, eu venci o mundo”.

Amém.

Sandra Medina Costa

[imagem da web]

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Azul-laranja



Madrugada lá fora.
Me acorda a natureza.
Minh’alma olha
o azul-laranja.
Amanheceu.
Rara beleza.

Sandra Medina Costa

[imagem da web]

O palhaço, a borboleta e o cogumelo (a história)



Naquela manhã, a mãe das crianças acordara inspirada! Haveria festa na escola e os alunos deveriam ir à aula fantasiados. Ela passara a noite pensando “o que farei?”
Decidido! Tico recebeu uma bela pintura no rostinho e... tcharammm! Virou um lindo palhacinho. Tica, mais manhosa e espoleta, foi transformada numa linda borboleta! E o Catatau, tão fofo e belo, que adorava caramelo, foi fantasiado de... cogumelo!
Sucesso total na escola!
Voltaram para casa felizes, alegres e saltitantes.
No caminho, avistaram um bando de andorinhas no céu, fazendo aquelas estripulias e maluquices que só os passarinhos felizes são capazes de fazer.
- Olhem, estão apostando corrida! – gritou Tico.
- É de Fórmula 1! – afirmou Catatau.
- Eu sou aquela que está na frente! Vou ganhar a corrida! – avisou a Tica, já pulando e comemorando a vitória.
E assim foram eles para casa, correndo, pulando, apostando corrida com as andorinhas, brincando de tudo!
Chegaram em casa e contaram tudo para sua mãe. Ela ficou tão feliz ao ver as crianças felizes, que cantou uma linda canção.

O palhaço
foi passear.
Ele encontrou
a borboleta.
Ele encontrou
o cogumelo.
O palhaço,
a borboleta
e o cogumelo
Ficaram a brincar...
Brincar, brincar, brincar!
Brincar, brincar, brincar!


Sandra Medina Costa

terça-feira, 21 de julho de 2009

Escutatória



Rubem Alves

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória.
Todo mundo quer aprender a falar, ninguém quer aprender a ouvir.
Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil.
Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma".
Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.
Parafraseio o Alberto Caeiro:
"Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma".
Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64.
Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio.
(Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, [...]. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas.).
Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio.
Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais.
São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.
Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades.
Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado".
Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou".
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião.
Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos.
E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.

[imagem da web]

Boa noite, meu Deus!



Boa noite, meu Deus,
que vela pelos filhos teus.
Obrigada por este dia,
pelas descobertas com sabedoria
que me farão amadurecer.
Agradeço também por aqueles que amo
e, principalmente, por aqueles a quem
amar estou ainda a dever
(nestes me incluo também).
Concede-nos uma noite tranquila,
um sono saudável em família
e que o amanhã de minha vida
me receba mais fortalecida
pelo amor e pela fé.
Amém.

Sandra Medina Costa

[imagem da web]

sábado, 18 de julho de 2009

Sandra Maria



Os gregos, se a conhecessem,
certamente lhe chamariam
Defensora da Humanidade,
pois se esmera como ninguém
a resolver problemas que não os tem,
sempre serena, com muito amor,
com seu caráter conciliador.

Ao nascer “Sandra Maria”,
grego e hebraico na unidade,
soberana senhora se via
e, em seu semblante, serenidade...
Força vital... Quem resiste
a tamanha meiguice?

Sandra Medina Costa

[imagem da web]

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Correção



Agradeço, ó Pai celeste,
pelo que hoje me deste,
pois não tem preço.
Tua correção
veio de um coração
de uma mãe altaneira
que, sob tua inspiração,
mostrou-me que fatos observados
têm que passar pelas três peneiras.

Primeira peneira, a Verdade
a comprovar a veracidade
do fato acontecido.
A segunda peneira, a Bondade,
a indagar meu sentimento
se o fato se desse comigo.
A terceira peneira, a Necessidade
de ocupar meu tempo com algo
que não me diz respeito.
Teria eu esse direito?

Sandra Medina Costa

[imagem da web]

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Tomografia computadorizada



Busquei o resultado de uma tomografia computadorizada que fiz.
Olho absorta meu cérebro
fotografado de vários ângulos.
Cadê meus pensamentos?
Sumiram?!
Bobagem.
Na timidez,
esconderam-se todos
atrás dos caracóis dos meus cabelos.

Sandra Medina Costa

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Acredite!



"O Senhor é bom,
um refúgio na tribulação;
conhece os que nele confiam."

Naum 1,7

Bolinha de pêlo



Bolinha de pêlo
a rolar pela casa,
rodinha de xixi
a cada parada.
Ganhou liberdade
no canil quarto / sala,
na privacidade
e no banho de sol.
Cresceu fofo, bonito,
correndo pelo quintal.
Não aceitava qualquer planta:
era temperamental!
Sabia onde eu estava
(na sala, quarto ou cozinha),
baixinho choramingava
pra ver se eu respondia.
Em silêncio, eu sorria!
Depois eu perguntava alto:
- Por que chora o meu cachorro?
Daí, ele latia bem alto,
reclamava a falta do pão.
E ele entendia
quando eu dizia
que só havia biscoitos...
Aceitava-os e saía cabisbaixo.
Quando estava gripado,
não havia melhor remédio
que a “deliciosa” mistura de
café, água, leite e própolis!
É mole?! Ele adorava!

Sandra Medina Costa

[imagem da web]

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Agradecimento



Agradeço, ó Deus,
Pelos anjos de luz que estiveram comigo nesta semana, apoiando-me, reconfortando-me, fortalecendo-me, ainda que eu não os tenha reconhecido;
Pelo equilíbrio que me manteve de pé nos momento de maior provação;
Pelas palavras do Divino Espírito Santo sopradas ao meu filho, para que ele as repetisse a mim, erguendo-me a cada momento de cansaço, desespero, tristeza, baixa autoestima, lágrimas e sofrimento;
Pelas lições que recebi durante esta semana, através da postura de meus colegas de trabalho;
Pelos valores e lições aprendidas e que pude repassar.
Obrigada pelos sucessos e insucessos, pelo controle, por crer na vida, por ter o seu amor, meu Pai Santíssimo.
Amém.

Sandra Medina Costa

[imagem da web]

domingo, 12 de julho de 2009

João Pedro



João Pedro me provou
que a gente não faz amigos:
reconhece-os.
E não é preciso
realizar grandes feitos!
É só atentar para a luz que emana
de seu sorriso.

Sandra Medina Costa

[imagem da web]

sábado, 11 de julho de 2009

Cynthia



Cynthia cintila
quando sorri enigmática.
Sua voz doce e suave
mal se ouvia na hora da chamada.
A voz de Cynthia me ensinou
o valor inestimável do silêncio
tão necessário nos refúgios da alma...
Cynthia brilha.
Sua lembrança ainda criança,
em meu colo,
"cantando" comigo músicas em inglês
me emociona até hoje!

Sandra Medina Costa

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Na casca do caranguejo



Na casca
do caranguejo
me escondo.
Não me vejo.
No solfejo
de um beijo
correspondo
num lampejo.
Volto, então, para para as pedras
do mar que me espera.

Sandra Medina Costa

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Inutilidades da vida


Sinto-me um pouco mais leve,
mais suaves são meus passos.
Organizei alguns documentos.
Joguei fora as inutilidades
que estavam ocupando espaços.

Tenho aprendido já tarde
que há um mistério que permeia
as inutilidades da vida,
trava o caminho, prende ao passado,
impede o futuro que se anseia.

Quero caminhar com Deus em mim,
pois o mistério que Ele me traz
abre-me um portal de luz,
mostra-me um passado a ser considerado,
conduz-me a um futuro de paz.

Sandra Medina Costa

[imagem da web]

Lua de inverno


Lua. Inverno. Tardezinha fria.
Na copa das árvores os últimos raios de sol.
No céu claro, uma lua redonda e branca se via.
Parecia gelo, parecia fria, lembrava um queijo...
Parecia pedir ao sol um último beijo.
Logo anoiteceria e aquela lua branca se tornaria amarela.
Receberia o beijo mágico do sol que, antes de se pôr,
lhe daria repleto de amor.
E assim a lua, agora amarela,
atravessava o caminho do homem
que à noite vagueia apaixonado por uma linda donzela.
É noite de luz cheia.

Sandra Medina Costa

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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Eu Preciso Dizer Que Eu Te Amo


Composição: Dé / Bebel / Cazuza

Quando a gente conversa, contando casos, besteiras
Quanta coisa em comum, deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer, me dá um medo, que medo
É que eu preciso dizer que eu te amo, te ganhar ou perder sem engano
É eu preciso dizer que eu te amo, tanto
E até o tempo passa arrastado só para eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero ser teu amigo
É que eu preciso dizer que eu te amo, te ganhar ou perder sem engano
É eu preciso dizer que eu te amo, tanto
Eu já não sei se eu to misturando, ah, eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu qualquer bandeira
Fechando a abrindo a geladeira a noite inteira
É que eu preciso dizer que eu te amo, te ganhar ou perder sem engano
É eu preciso dizer que eu te amo, tanto

Quando a gente conversa, contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum, deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer e tenho medo
É que eu preciso dizer que eu te amo, te ganhar ou perder sem engano
É eu preciso dizer que eu te amo, tanto
E até o tempo passa arrastado só para eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero ser teu amigo
É que eu preciso dizer que eu te amo, te ganhar ou perder sem engano
É eu preciso dizer que eu te amo, tanto
[imagem da web]

Nossa Senhora


Oração a Nossa Senhora do Desterro

Prasmo a Nossa Senhora do Desterro para afastar do meu caminho toda e qualquer perturbação, seja no campo astral ou espiritual. Oh, minha Mãe Santíssima, pelo amor de Vosso Filho, livrai-me dos falsos amigos, dos falsos trabalhos, dos olhos invejosos, das línguas malicientes, dos prejuízos materiais e espirituais, tanto no sono como na vigília. Ilumina minha estrada, florescei o meu empreendimento e que o Vosso poderoso aflúvio me fortaleça e defenda-me, a fim de que a força branca, harmonia, amor, verdade e justiça se secundem para sempre.
Amém.
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sexta-feira, 3 de julho de 2009

Luz, Paz, Jesus e Maria...


Luz, Paz, Jesus e Maria...
para iluminar o meu dia.

Fé, Perdão, Jesus e Maria...
para glorificar o meu dia.

Vida, Verdade, Jesus e Maria...
para engrandecer o meu dia.

Luz, Certeza, Jesus e Maria...
para fortalecer o meu dia.

Amor, Carinho, Jesus e Maria...
para alegrar o meu dia.

Paz, Paciência, Jesus e Maria...
para dignificar o meu dia.

Alegria, Coragem, Jesus e Maria...
para honrar o meu dia.

Bondade, Caridade, Jesus e Maria...
para abençoar o meu dia.

Graça, Respeito, Jesus e Maria...
para dar sentido ao meu dia.

Honra, Comunhão, Jesus e Maria...
para enobrecer o meu dia.

Dignidade, União, Jesus e Maria...
para vivificar o meu dia.

Humildade, Trabalho, Jesus e Maria...
para justificar o meu dia.

Sonho, Evolução, Jesus e Maria...
para dar razão ao meu dia.

Justiça, Força, Jesus e Maria...
para dar vigor ao meu dia.

Sandra Medina Costa

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Lua


A lua só é plena,
cheia, formosa e bela,
quando recebe serena
a luz que não é a dela.

Palavras que não são minhas,
em sonhos herdados de alguém,
brotam limpas em mãos e linhas,
voam longe pra mais além.

Sandra Medina Costa

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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Doce de mamão com abacaxi


Doce de mamão com abacaxi
faz um bem danado
para um coração gripado,
abatido como está o meu.
A tarde que se põe lá fora
nem desconfia e faz caso
da milagrosa receita
que uma amiga enviou.
Saboreio vagarosamente
cada bocado do doce remédio
e fico aqui a imaginar
quanto amor e carinho
foi ali colocado.

Sandra Medina Costa

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quarta-feira, 1 de julho de 2009

A oração de JULHO


Senhor nosso Deus, concedei-nos viver na fidelidade de vosso Espírito de amor e sermos dignos da abundância de vossas bênçãos. Ensinai-nos a dar um colorido de sabedoria à nossa vida: este é o convite que nos fazeis com palavras fortes e difíceis de aceitar. Doce é a noite, se estais vizinho a nós, alegre é a manhã quando voltamos a encontrar-vos. Queremos cantar toda a nossa alegria de vivermos junto a vós. Muito agradecemos e sabemos que nada nos falta quando em vós confiamos. Senhor, luz da nossa mente, agradecemos por todas as dores que suportamos, por todas as lágrimas que derramamos, por todas as alegrias que não nos negastes. Onde nasce amor, sois a fonte; onde há uma cruz, sois a esperança; onde o tempo termina, vós sois a vida eterna.
Amém.

Frei Luiz Henrique F. de Aquino, OFM – São Paulo / SP.
Fonte: Folhinha do Sagrado Coração de Jesus


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