quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Transformar o mundo


Amor ou Medo?


Dor dilacerante
Que corrói a alma da gente...
Será amor ou medo, essa dor
Que ainda não querendo a gente sente?!...

Sandra Medina Costa

[Imagem Google]

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Eis o mistério ...


Fazer-se de forte, quando se está fraco.
Mostrar-se com vida, quando se está à morte.
Parecer alegre, quando a vontade é diluir-se em pranto. 

            Eis o mistério da dor...
            Eis o mistério da fé...
            Eis o mistério do amor... 
 
Sandra Medina Costa
 
[Imagem Google]

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

domingo, 24 de novembro de 2013

Prece-poema na aflição


 
Fazei-me sentir, logo,
vossa bondade, Senhor!
Ando confuso e aflito,
sedento por vosso amor.
Sofro, choro feito criança,
mas ponho em vós minha confiança.
 
Mostrai-me o caminho que devo
seguir firme, em paz e em calma,
porque é unicamente para vós
que se eleva a minha alma.
Livrai-me de meus inimigos,
pois só vós sois meu abrigo.

Vossa resposta suave
meu coração já alcança,
porque é em vós, meu Pai, que ponho
minha fé, minha esperança.
Ensinai-me a fazer vossa vontade,
instruí-me vosso Espírito de bondade.

Acolhei-me! Sois o meu Deus
que cura, salva e liberta
de todos os problemas que surgem
nesta jornada incerta.
Por vosso amor e carinho,
conduzi-me pelo reto caminho.

Amém.

Sandra Medina Costa

sábado, 23 de novembro de 2013

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Cultura


[Imagem Facebook]

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Eles passarão, eu... passarinho!!!

 



No bar


Na mesa redonda, uma mesa-redonda.
Na fala dos homens, mulher, futebol, piada pronta,
lugar-comum. Lugar comum.

Sandra Medina Costa

[Imagem Google]

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Há dias...


Há dias adias nossa conversa. Não é teu feitio discutir relação.
Mas a desculpa esfarrapada... Estavas na farra?
Em farrapos, meu coração.

Sandra Medina Costa

[Imagem Google]

Vida


domingo, 17 de novembro de 2013

Café no bule


No bule, café requentado, coado de véspera.
Lembranças ferviam. Bastava agora adoçá-las e coar.
Beber lentamente.

Sandra Medina Costa

sábado, 16 de novembro de 2013

10 visitas ao lugar-comum


10 visitas ao lugar-comum
por Ana Martins Marques
http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-68/poesia/10-visitas-ao-lugar-comum

1
Quebrar o silêncio
e depois recolher
os pedaços
testar-lhes o corte
o brilho
cego

2
Pagar para ver
e receber
em troca
vistas parciais
uns cobres
de paisagem
 
3
Dobrar a língua
e ao desdobrá-la
deixar cair
uma a uma
palavras
não ditas
 
4
Perder a hora
e encontrá-la depois
num intervalo
de teatro
nos cantos empoeirados
do domingo
entre um telefonema e outro
dentro do táxi
 
5
Dar à luz
e então sondar
num átimo
de abismo
– como um espeleólogo
um cosmólogo
um cenógrafo
um guarda-noturno –
a própria
escuridão
 
6
Perder a cabeça
e então buscá-la
nos últimos lugares
em que esteve
dentro da touca
de banho
sobre o travesseiro
entre os joelhos
entre as mãos
na casa demolida
da infância
sobre suas coxas
mornas
ainda
 
7
Tirar fotografias
e depois devolvê-las
àqueles de quem as tiramos
à mulher fora de foco
em seu vestido violeta
à casa de janelas verdes
às paisagens
tomadas emprestadas
à casca
de cada coisa
aos vários ângulos
da Torre Eiffel
ao cachorro morto
na praia
 
8
Cortar relações
e depois voltar-se
verificar se o que restou
suporta
remendo
demorar-se
sobre a cicatriz
do corte
(guardar
por precaução
a tesourinha
para mais tarde)

9
Esperar
horas a fio
e então
desvencilhar-se
das coisas tecidas
na espera
dos ponteiros do relógio
cada um mais lento
que o outro
dos pelo menos
dez cigarros
das poltronas de mogno
uma delas
vazia
 
10
Quebrar promessas
e ao recolher os cacos
discerni-los
entre aqueles
do silêncio
quebrado
 
[Imagem Google]

É na escuta que o amor começa


"O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: “Se eu fosse você”. A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não escuta que ele termina. Não aprendi isso nos livros. Aprendi prestando atenção.” - Rubem Alves

[Imagem Google]

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A procura


Por Elisângela Machado de Freitas

Onde está a felicidade? Às vezes somos tentados a procurá-la como se pudesse ser algo palpável. Parece até que seria mais fácil se fosse assim. Por vezes, nos enganamos, achando que a felicidade é uma pessoa ou uma conquista material.
Mas, como sabemos, não é. E isso é ótimo. Ajuda-nos a compreender que a nossa felicidade não depende dos outros ou das coisas que nos cercam. Mas de como nós nos posicionamos diante da vida. É a forma como reagimos que nos dirá se somos felizes ou não.
Considero que felicidade esteja ligada à maturidade. E isso não tem nada a ver com o tipo de experiência que alguém passa e nem sequer com a quantidade de experiências vividas. Maturidade tem a ver com o aprendizado que uma pessoa tirou da experiência. O que aprendeu? Tornou-se mais nobre? Com caráter mais refinado?
Se nos sentamos para acalentar nossas as dores, a escuridão cresce a nossa volta e penetra em nosso coração, e nossa força muda-se em fraqueza. Mas se voltarmos as costas à sombra e tomarmos as tarefas e deveres a que Deus nos chama, a luz novamente voltará e ficaremos mais fortes ainda” – J. R. Muller.
Aí, então, acredito que exista a mais verdadeira felicidade: na pessoa que se levanta com firmeza depois da tempestade, e não naquela que vive ausência de problemas. Na verdade, não podemos ter ideia do efeito positivo que podem ter em nossa vida as perdas, as dores, as aflições. Só perceberemos isso na medida em que nos dispusermos a tirar o máximo de lições para uma vida mais rica.
Motive-se!

[Imagem Google]

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Às vezes ouço passar o vento...


As Chuvas dos Olhos


“Chove.
Na fonte das águas, chove.
Na fronte das lágrimas do pretérito calado.
Lavando a chuva dos olhos cansados.
Chovendo nos mares, nos mares amados.”

Há quanto tempo você não chora?
Há quanto tempo seus olhos não são inundados por lágrimas, por estas pequenas gotas que parecem nascer em nosso coração? Há quanto tempo?
Assim como o fenômeno natural da precipitação atmosférica, a chuva, realiza o trabalho de purificar a terra, a água e o ar, também nossas lágrimas têm tal função.
A de limpar nosso íntimo, a de externar nossas emoções, sejam elas de alegria ou de pesar.
Precisamos aprender a expressar nossos sentimentos.
Nossa cultura possui conceitos arraigados, como o de que “homem não chora”, ou que “é feio chorar”, que surgem em nossas vidas desde quando crianças, na educação familiar, e acabam por internalizarem-se em nossa alma, continuando a apresentar manifestações na vida adulta.
Sejamos homens ou mulheres na Terra, saibamos que todos rumamos para a busca da sensibilidade, do autodescobrimento, e da expressão de nossos sentimentos.
Tudo que deixarmos guardado virá à tona, cedo ou tarde.
Se forem bons os sentimentos contidos, estaremos perdendo uma oportunidade valiosa de trazê-los ao mundo, melhorando nossas relações com o próximo e conosco mesmo.
Se forem sentimentos desequilibrados, estaremos perdendo a chance de encará-los, de analisá-los, e de tomar providências para que possam ser erradicados de nosso interior.
As barreiras que nos impedem de nos emocionar, de chorar, são muitas vezes as mesmas que nos fazem pessoas fechadas e retraídas.
Barreiras que carecemos romper, para que nossos dias possam ser mais leves, mais limpos, como a atmosfera que recebe a água da chuva, e nela encontra sua purificação.
As chuvas dos olhos fazem um bem muito grande.
Desabafar, colocar para fora o que angustia nosso íntimo, ou o que lhe dá alegria, é um exercício precioso. Um hábito salutar.
Dizer a alguém o quanto o amamos, quando este sentimento surgir em nosso coração – mesmo sem um motivo especial -, será sempre uma forma de fortalecimento de laços.
De construção de uma união mais feliz, e principalmente, um recurso para elevarmos nossa autoestima, nosso autoamor.
...
Deus nos concedeu a chuva para regar os campos, para tornar mais puro o ar.
Também nos presenteou com as lágrimas, para que as nossas paisagens íntimas pudessem ser regadas, e para que os ares do Espírito encontrassem a pureza.


[Imagem Google]

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O hoje é meu


 
O hoje é meu. O amanhã não é da minha conta. Se eu insistir em tentar olhar pelo nevoeiro do futuro, vou estragar meus olhos espirituais e isso impedirá que eu veja claramente o que é exigido de mim agora.

Elisabeth Elliot

[Imagem Google]

Todo o bem que eu puder fazer


 
Todo o bem que eu puder fazer, toda a ternura que eu puder demonstrar a qualquer ser humano, que eu os faça agora, que não os adie ou esqueça, pois não passarei duas vezes pelo mesmo caminho.

James Greene

[Imagem Google]

Você


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Esta vida é uma viagem


Essa vida é uma viagem
pena eu estar
só de passagem

Paulo Leminski

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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Não existe mulher meio-grávida


“Não existe mulher meio-grávida”. Foi desta maneira que meu pai me ensinou que há situações nas quais inexiste o meio-termo. Ou é, ou não é. A verdade não admite interpretação dúbia. Como diria um provérbio iídiche, meia-verdade é uma mentira inteira.

[A.D.]
[Imagem Google]

Absolutamente satisfeito?


“Mau será o dia do homem quando ele se tornar absolutamente satisfeito com a vida que está levando, quando não estiver mais eternamente batendo nas portas de sua alma um enorme desejo de fazer algo maior.”
Phillips Brooks

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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Caderno


Abrindo um antigo caderno
foi que eu descobri
antigamente eu era eterno

Paulo Leminski

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Noturno


Na cidade, a lua:
a joia branca que boia
na lama da rua.

"Noturno" de Guilherme de Almeida

[Imagem Google]

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

domingo, 3 de novembro de 2013

Cascata seca


 
A nau imigrante
chegando: vê-se lá do alto
a cascata seca.

Shuhei Uetsuka

[Imagem Google]

Secos campos


 
Doente em viagem
sonho em secos campos
ir-me enveredar.

Matsuo Bashō

[Imagem Google]

sábado, 2 de novembro de 2013

No ônibus


Proibido fumar, falar ao motorista, ceder lugar, desconectar da Matrix. Olhos fechados. Ouvidos plugados. Celular. Na mão já brotam raízes.

Sandra Medina Costa
[Imagem Google]

A oração de NOVEMBRO


Logo chegaremos ao final de mais um ano. Tempo de ocaso. E, por mais que pareçam infindas as dificuldades, projetemos nosso olhar para o futuro, pois ali reside o consolo de saber que a esperança que brota da fé vence em nós qualquer tristeza e nos abre à alegria do Amor.

Renova-nos, Senhor, com o teu Espírito.

Deus bondoso, acolhei os sacerdotes que passam dificuldades, que eles sejam consolados em seu sofrimento, ajudados em suas dúvidas e confirmados em sua fidelidade.

Renova-nos, Senhor, com o teu Espírito.

Oramos ainda, Pai, para que as Igrejas na América Latina, como fruto da missão continental, enviem missionários a outras Igrejas.

Renova-nos, Senhor, com o teu Espírito.

Porque sois nosso refúgio, livrai-nos das angústias da morte; e, porque sois a nossa herança eterna, concedei-nos a alegria plena em vossa presença.

Amém.

 

Sandra Medina Costa

[Imagem Google]