quinta-feira, 29 de março de 2012

Somente por hoje...



Só por hoje
tentarei viver somente este dia e não tentarei solucionar todos os meus problemas de uma vez. Posso fazer alguma coisa por doze horas que me assustaria se eu achasse que tivesse que continuar a fazê-la pelo resto da vida.

Só por hoje
serei feliz. Parece ser verdade o que disse Abraham Lincoln: "A maioria das pessoas é tão feliz quanto tenha decidido ser."

Só por hoje
me ajustarei à realidade, e não tentarei ajustar tudo à minha própria vontade. Aceitarei o que o destino me reservar, e me adaptarei a ele.

Só por hoje
tentarei fortalecer minha mente. Estudarei e aprenderei alguma coisa útil. Não serei um ocioso mental. Lerei alguma coisa que requeira esforço, raciocínio e concentração.

Só por hoje
exercitarei minha alma de três maneiras: praticarei uma boa ação para alguma pessoa, sem que ela fique sabendo; se alguém ficar sabendo, não será válido. Farei pelo menos duas coisas que não quero fazer – só para me exercitar. Não demonstrarei a ninguém que meus sentimentos estão feridos; eles podem estar feridos, mas hoje não o demonstrarei.

Só por hoje
serei agradável. Terei a melhor aparência possível, me vestirei bem, manterei minha voz baixa, serei cortês, não criticarei ninguém. Não encontrarei defeitos em nada, nem tentarei melhorar ou controlar ninguém, a não ser eu mesmo.

Só por hoje
terei um programa. Talvez não o siga exatamente, mas o terei. Evitarei dois aborrecimentos: a pressa e a indecisão.

Só por hoje
passarei meia hora tranqüilo, completamente só, relaxando. Durante essa meia hora, em algum momento, tentarei ter uma melhor perspectiva da minha vida.

Só por hoje
não terei medo. Principalmente não terei medo de desfrutar do que é belo, e de acreditar que na mesma medida que dou para a vida, a vida dará a mim.

[desconheço a autoria]

domingo, 18 de março de 2012

O jardim, um bouquet de jardim...



Le jardin, un bouquet de jardin

No jardim da Vó, eu andava em silêncio. Não estava só.
Em meio às flores buscava o vestígio de sutis odores
Que me vinham de um canto qualquer da lembrança.
Cheiro bom de saudade...
Tempo bom de criança.

No jardim da Vó, eu colhia flores como quem colhe sonhos.
Capturava as cores, buscava pequenos sinais
Para eternizar o momento, a beleza de uma vida.
Cheiro bom de saudade...
Ser feliz. Nada mais.

Sandra Medina Costa
[Imagem Googl]

domingo, 11 de março de 2012

Nietzsche



Não escrevo apenas com a mão:
Meu pé quer sempre entrar no jogo.
Desempenha corajosamente o seu papel, livre e firme,
Ora pelos campos, ora no papel.
(Nietzsche)

[Imagem Google]

sábado, 10 de março de 2012

O Medo de Amar é o Medo de Ser Livre



Beto Guedes

O medo de amar é o medo de ser
Livre para o que der e vier
Livre para sempre estar onde o justo estiver
O medo de amar é o medo de ter
De a todo momento escolher
Com acerto e precisão a melhor direção
O sol levantou mais cedo e quis
Em nossa casa fechada entrar pra ficar
O medo de amar é não arriscar
Esperando que façam por nós
O que é nosso dever: recusar o poder
O sol levantou mais cedo e cegou
O medo nos olhos de quem foi ver
Tanta luz

[Imagem: Google]

quarta-feira, 7 de março de 2012

JARDINS


Rubem Alves
(...)
Menino, os jardins eram o lugar de minha maior felicidade. Dentro da casa os adultos estavam sempre vigiando: “Não mexa aí, não faça isso, não faça aquilo...“ O Paraíso foi perdido quando Adão e Eva começaram a se vigiar. O inferno começa no olhar do outro que pede que eu preste contas. E como as crianças são seres paradisíacos, eu fugia para o jardim. Lá eu estava longe dos adultos. Eu podia ser eu mesmo. O jardim era o espaço da minha liberdade. O jardim era o espaço da minha liberdade. As árvores eram minhas melhores amigas. A pitangueira, com seus frutinhos sem vergonha. Meu primeiro furto foi o furto de uma pitanga: “furto“ – “fruto“ – é só trocar uma letra.... Até mesmo inventei uma maquineta de roubar pitangas... Havia uma jabuticabeira que eu considerava minha, em especial. Fiz um rego à sua volta para que ela bebesse água todo dia. Jabuticabeiras regadas sempre florescem e frutificam várias vezes por ano. Na ocasião da florada era uma festa. O perfume das suas flores brancas é inesquecível. E vinham milhares de abelhas. No pé de nêspera eu fiz um balanço. Já disse que balançar é o melhor remédio para depressão. Quem balança vira criança de novo. Razão por que eu acho um crime que, nas praças públicas, só haja balancinhos para crianças pequenas. Há de haver balanços grandes para os grandes! Já imaginaram o pai e a mãe, o avô e a avó, balançando? Riram? Absurdo? Entendo. Vocês estão velhos. Têm medo do ridículo. Seu sonho fundamental está enterrado debaixo do cimento. Eu já sou avô e me rejuvenesço balançando até tocar a ponta do pé na folha do caquizeiro onde meu balanço está amarrado!
Crescido, os jardins começaram a ter para mim um sentido poético e espiritual. Percebi que a Bíblia Sagrada é um livro construído em torno de um jardim. Deus se cansou da imensidão dos céus e sonhou... Sonhou com um... jardim. Se ele – ou ela – estivesse feliz lá no céu, ele ou ela não teria se dado ao trabalho de plantar um jardim. A gente só cria quando aquilo que se tem não corresponde ao sonho. Todo ato de criação tem por objetivo realizar um sonho. E quando o sonho se realiza, vem a experiência de alegria. Nos textos de Gênesis está dito que, ao término do seu trabalho, Deus viu que tudo “era muito bom.” O mais alto sonho de Deus é um jardim. Essa é a razão porque no Paraíso não havia templos e altares. Para quê? “Deus andava pelo meio do jardim...” Gostaria de saber quem foi a pessoa que teve a ideia de que Deus mora dentro de quatro paredes! Uma coisa eu garanto: não foi ideia dele. Seria bonito se as religiões, ao invés de gastar dinheiro construindo templos e catedrais, usassem esse mesmo dinheiro para fazer jardins onde, evidentemente, crianças, adultos e velhos poderiam balançar e tocar os pés nas folhas das árvores. Ninguém jamais viu a Deus. Um jardim é o seu rosto sorridente... E se vocês lerem as visões dos profetas, verão que o Messias é jardineiro: vai plantar de novo o Paraíso: nascerão regatos nos desertos, nos lugares ermos crescerão a murta (perfumada!), as oliveiras, as videiras, as figueiras, os pés de romã, as palmeiras... E lá, à sombra das árvores, acontecerá o amor... Leia o livro dos “Cânticos dos Cânticos“!
Pensei, então, que o ato de plantar uma árvore é um anúncio de esperança. Especialmente se for uma árvore de crescimento lento. E isso porque, sendo lento o seu crescimento, eu a plantarei sabendo que nem vou comer dos seus frutos e nem vou me assentar à sua sombra.... Eu a plantarei pensando naqueles que comerão dos seus frutos e se assentarão à sua sombra. E isso bastará para me trazer felicidade!

segunda-feira, 5 de março de 2012

De meu filho para mim...



"Manhêêê!!!
Lembra que o seu dia maravilhoso Deus te deu,
mas você tem que fazer sua parte,
que é ser feliz!"

[Imagem: Google]

sábado, 3 de março de 2012

Levar o amor



[do site www.reflexao.com.br]

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.
Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.
Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.
Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.
Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!
Que eu leve o amor... À minha família.
Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...
Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.
Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...
Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.
Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.
Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.
Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.
São os pais que preciso. São os pais que me amam.
Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.
São os espinhos da convivência. não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.
Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.
Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.
Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.
Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.
Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.
Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.
Que eu leve o amor... A minha sociedade.
Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.
Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...
Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.
Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.
Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.
Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.
Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.
Que eu leve o amor...

Fonte: www.reflexao.com.br

[Imagem do Google]

quinta-feira, 1 de março de 2012

Campanha da Fraternidade 2012



[Imagem: Google]

A oração de MARÇO



"Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão". Senhor Jesus, neste tempo de Quaresma, ao iniciar este mês de março, quero fazer coro a meus irmãos de fé e cantar este refrão amado pelo povo brasileiro. No madeiro da cruz, vós assumistes na própria carne o cúmulo do amor pela humanidade. Na qualidade de Deus e ser humano, chegastes ao extremo do desprendimento e da generosidade, em um gesto fecundo que gerou o precioso fruto da Ressurreição. Mais uma vez, Senhor, quero renovar meu firme propósito de seguir-vos e de, junto convosco, tomar minha cruz cada dia e caminhar, pois tenho certeza: jamais serei abandonado! Concedei-me, Senhor, a graça da sagrada conversão. Amém!

Frei Gustavo Wayand Medella, OFM - Folhinha do Sagrado Coração de Jesus

[Imagem: Google Imagens]