O amor é meu peso, é ele que me conduz pelo solo sagrado. O Amor é meu amparo, meu refúgio consolador. Sou manhosa e, por isso mesmo, filha de rosa com pescador. Gosto do mar, de amar, de sonhos e do amor.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
De Pastéis e Gatos
- Posso
trazer um pastel?
- Não!
Claro que não.
- Então
vou trazer um gato!
- Pare
de brincadeira.
- Por
favor, eu quero. Deixe-me trazer uma gatinha, filhotinho, ou pelo menos um
pastel!
- Não!
Deixe de gula!
(...)
Gula,
é verdade. Gula e fome.
Mesmo
que eu não queira, era esse o nome.
Fome
advinda de Natais vazios, porque vazias eram as árvores preparadas por
mãozinhas ávidas e inocentes.
Árvores
dão frutos. E as nossas não davam. Não havia os presentes, os nossos tão desejados
“frutos”. Havia a fome. De pão, de carinho, de brinquedo, do ritual sacro.
Houve
Natais de pastéis.
À
noite, eu ia pra cozinha com minha mãe (meu pai, àquela altura, provavelmente
estaria no quarto dormindo) fazer pastéis.
E
era muito bom. Colocar o recheio, dobrar, amassar as beiradas com as pontinhas
dos dedos e depois usar a carretilha com cuidado para cortar, formando uma
beiradinha meio que bordada.
Aprendizagem.
Alimento da alma.
Houve
o Natal mágico, o da gatinha Natali.
Era
dia de Natal. Era domingo.
Acordamos
naquele dia sentindo no ar o cheiro do Natal, sabor de alegria que só a gente
quando criança sabe o que é. Uma sensação de vida nova.
Meu
pai nos esperava ansioso para nos dar o melhor dos presentes: nossa gatinha
dera à luz um lindo filhotinho durante a madrugada, enquanto dormíamos. Era
fêmea. Três cores.
-
Linda! – exclamara meu pai – Vai se chamar “Natali”, pois nasceu na noite de
Natal.
Foi
ali que aprendi que as coisas na vida têm o sentido que a gente dá para elas.
Sonhos
de uma noite de Natal... Lembranças... E o melhor dos presentes: a vida.
Natali
– presente maior, vida nova, alimento da alma.
Deus
se fez presente.
Sandra Medina Costa
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História-Infância-Pessoas,
Sentimento
domingo, 28 de dezembro de 2014
sábado, 27 de dezembro de 2014
Pés no chão
Sinto falta de tocar o
chão
Com a sola dos meus pés
Mas sonhos não são em vão
Quando crescer de vez
Farei isso num revés
Com a sola dos meus pés
Mas sonhos não são em vão
Quando crescer de vez
Farei isso num revés
Sandra Medina Costa
[Imagem Google]
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Verdades para o Natal
Quando
chega o Natal,
só
se escuta uma canção:
as
suas notas falam de paz
e
seu ritmo é de amor.
Porque o mundo espera
um amanhã melhor.
Porque o homem
acredita
na mão de Deus.
Quando
Deus veio ao mundo,
a
pobreza foi seu pão,
a
humildade foi seu poder
e
o amor, a sua verdade.
Quando
o homem pensa em Deus,
nascem
sonhos de bondade
e
renasce a esperança
da
felicidade.
Porque o mundo espera
um amanhã melhor.
Porque o homem
acredita
na mão de Deus.
sábado, 20 de dezembro de 2014
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Natal
Advento.
Advir.
Há de vir
o vento sagrado
pelo Espírito Santo soprado –
suave brisa
de amor e
vida.
Basta fechar
os olhos
e sentir...
Ele – nosso
Deus,
há de vir!
Pelas janelas
da alma,
o cristão
há de ver,
há de sentir
a contemplação
no
olhar do outro
o irmão.
O irmão
ad junto
O irmão
ad vento
O irmão
ad verbo
a se fazer
carne
e habitar
entre nós.
Milagre?
Abre tua
janela,
vê o vento
que sopra lá fora
e, humilde,
implora
a Deus Pai
que cure teus olhos agora.
E o milagre
acontece!
Já é, então,
Natal.
Sandra
Medina Costa
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
domingo, 14 de dezembro de 2014
sábado, 13 de dezembro de 2014
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
domingo, 7 de dezembro de 2014
sábado, 6 de dezembro de 2014
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
SE...
Se você,
ao voltar ao passado,
recordar-se do ritual lá de casa:
A procura de um
bom galho seco,
Cobrir de
algodão cada galhinho,
Pendurar com
cuidado as bolas de vidro e o papai Noel,
e, para
finalizar, jogar as estrelinhas brilhantes e coloridas
sobre a árvore
enfeitada,
e essa lembrança emocionar você...
Se,
Ao contemplar
seus filhos,
netos ou
qualquer criança um dia amada,
e isso lhe
trouxer a lembrança
da criança
adormecida dentro de você,
e isso transportar você para um saudoso tempo de pureza e
inocência...
Se você,
Com a bênção do
Espírito Santo,
Ainda ora a
Deus
Pedindo por
cada um de nós
E pela harmonia
e equilíbrio em nossa família,
então ainda existe uma esperança
de acreditarmos na importância
do Menino Jesus,
no brilho da estrela cadente,
anunciando sua Luz,
no Papai Noel
que sonhamos,
esperamos
e que agora
somos.
É hora de preparar
A festa no interior de si mesmo.
Deus aí está,
Esperando a
porta se abrir,
Pois Ele é o
convidado de honra
para a festa de
si mesmo – seu Filho Jesus.
Sandra Medina Costa
[Imagem: www.reflejosdeluz.net]
Marcadores:
História-Infância-Pessoas,
Reflexão,
Religioso
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
A Oração de DEZEMBRO
Senhor Deus, humano verdadeiro, encarnado no seio puríssimo de Maria,
celebramos com alegria vosso advento e nos preparamos para viver mais um Natal.
Olhamos ao redor de nós e vemos todas as dificuldades de nossas famílias. Vemos
a perda dos valores fundamentais do amor conjugal e familiar e sofremos com o
egoísmo e as infidelidades que destroem tantos lares. Pedimos que Maria, a
Imaculada Conceição, ajude especialmente os casais a renovar seu SIM de amor.
Recorremos também à Virgem de Guadalupe para que, como Mãe e Padroeira da
América Latina, ajude nossos povos a vencer as opressões, desigualdades,
violências e injustiças constantes entre nós. Que vosso Natal nos renove e nos
traga a graça de uma verdadeira conversão, para que corramos, com fidelidade e
perseverança, no caminho da santidade. Amém.
Frei Anacleto Luiz Gapski, OFM -
Folhinha do Sagrado Coração de Jesus
domingo, 30 de novembro de 2014
Na casca do caranguejo
Na casca
do caranguejo
me escondo.
Não me vejo.
No solfejo
de um beijo
correspondo
num lampejo.
Volto, então, para as pedras
do mar que me espera.
Sandra Medina Costa
do caranguejo
me escondo.
Não me vejo.
No solfejo
de um beijo
correspondo
num lampejo.
Volto, então, para as pedras
do mar que me espera.
Sandra Medina Costa
[Imagem Google]
sábado, 29 de novembro de 2014
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
domingo, 23 de novembro de 2014
sábado, 22 de novembro de 2014
Risco
Não se
arrisque a confundir
traço com
risco.
O traço
é frio, estático,
objetivo, problemático...
Pode até
ser “marido da traça”!
Só corrói,
consome, destrói.
Quer coisa
mais sem graça?
Veja o que
se pode
do traço tirar:
traçar
metas
objetivos
planos
retas
Traçar
implica percorrer
um caminho
predeterminado:
sai-se
daqui,
vai-se até
o outro lado.
O risco?
Ahhh! O
risco não!
Ele é
totalmente diferente,
Subjetivo...
cada um faz
como quiser
e sente.
O risco
permite sonhar,
alçar
outros voos;
não é uma
linha reta, predefinida;
deixa a
gente pensar a vida.
Do risco se tira
Arriscar!
Ideia que
lembra
ousar, sonhar,
criar.
O risco,
tal qual um ponto
(ou pingo
de j ou i)
não se
limita a si.
O risco é
irreverente,
inconstante
como ele só!
(Já o
percebeu nos quadros de Miró?)
O risco,
assim, amiúde,
Por vezes
até esquisito,
É vida em
plenitude
Conduzindo
ao infinito.
Sandra Medina Costa
[Obra: Joan Miró]
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
terça-feira, 18 de novembro de 2014
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Eis o Mistério...
Fazer-se de forte, quando se está
fraco.
Mostrar-se com vida, quando se está à
morte.
Parecer alegre, quando a vontade é
diluir-se em pranto.
Eis
o mistério da dor...
Eis
o mistério da fé...
Eis
o mistério do amor...
Sandra Medina Costa
sábado, 15 de novembro de 2014
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
sábado, 8 de novembro de 2014
Relâmpagos
Relâmpagos,
límpidas
luzinhas
luzidias,
reluzentes.
Lâmpadas
do céu
que
reluzem de repente,
acendem-apagam-acendem-apagam,
fazem
barulho,
estremecem
o coração da gente.
Relâmpagos.
Gotinhas
de chuva
na
minha janela.
Clarão
de corisco
que
vejo por ela.
O
trovão soa longe...
Não
tenho mais medo!
É a
força de Deus!
já sei
o segredo.
Sandra Medina Costa
[Imagem Google]
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História-Infância-Pessoas,
Sentimento
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
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