O amor é meu peso, é ele que me conduz pelo solo sagrado. O Amor é meu amparo, meu refúgio consolador. Sou manhosa e, por isso mesmo, filha de rosa com pescador. Gosto do mar, de amar, de sonhos e do amor.
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Roberto morreu
Pai,
mãe, amores,
Parentes,
amigos e desafetos...
Tantos
se foram em dores!
Não
os tenho mais por perto.
Nunca enterrei meus mortos.
Sandra Medina Costa
domingo, 29 de dezembro de 2013
A Cura II - Peço a oração de vocês
Pai Santíssimo,
rogo a Vós pelo Roberto, pai de meu filho, que está enfermo e na UTI do Hospital Municipal de Contagem.
Suplico-vos, meu Deus, que envieis vossos anjos sobre ele a ministrar-lhe bênçãos, bênçãos que lhe tragam a cura, saúde, libertação de todo e qualquer mal.
Pai Amado, agradeço pois sei que estais me ouvindo e agindo em favor dele neste momento..
A Vós, toda a honra, graça e glória.
Amém.
rogo a Vós pelo Roberto, pai de meu filho, que está enfermo e na UTI do Hospital Municipal de Contagem.
Suplico-vos, meu Deus, que envieis vossos anjos sobre ele a ministrar-lhe bênçãos, bênçãos que lhe tragam a cura, saúde, libertação de todo e qualquer mal.
Pai Amado, agradeço pois sei que estais me ouvindo e agindo em favor dele neste momento..
A Vós, toda a honra, graça e glória.
Amém.
sábado, 28 de dezembro de 2013
A Cura
A cura começa
no desejo de se curar.
O perdão,
no gesto inicial de perdoar a si mesmo.
Assim como o amor,
pra ser forte,
exige o desapego.
É difícil, isso é fato.
Só se trata do primeiro passo.
Sandra Medina Costa
[Imagem Google]
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
E o Verbo se fez carne...
“E o Verbo se
fez carne
e habitou
entre nós”
e desatou os
nós
daqueles que
O acolheram
como
Caminho,
Verdade,
Vida,
pois logo
compreenderam
que era esse
o sagrado segredo
para se
chegar
ao Pai.
Sandra Medina Costa
Essa imagem não é do Google, é de Gustavo Santana, o quadro chama Mestre Universal 2012
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Natal
Natal
Advento.
Advir.
Há de vir
o vento sagrado
pelo Espírito Santo soprado –
suave brisa
de amor e
vida.
Basta fechar
os olhos
e sentir...
Ele – nosso
Deus,
há de vir!
Pelas janelas
da alma,
o cristão
há de ver,
há de sentir
a contemplação
no
olhar do outro
o irmão.
O irmão
ad junto
O irmão
ad vento
O irmão
ad verbo
a se fazer
carne
e habitar
entre nós.
Milagre?
Abre tua
janela,
vê o vento
que sopra lá fora
e, humilde,
implora
a Deus Pai
que cure teus olhos agora.
E o milagre
acontece!
Já é, então,
Natal.
Sandra Medina Costa
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
domingo, 22 de dezembro de 2013
sábado, 21 de dezembro de 2013
SE...
Se você,
ao voltar ao passado,
recordar-se do ritual lá de casa:
A procura de um
bom galho seco,
Cobrir de algodão
cada galhinho,
Pendurar com
cuidado as bolas de vidro e o papai Noel,
e, para
finalizar, jogar as estrelinhas brilhantes e coloridas
sobre a árvore
enfeitada,
e essa lembrança emocionar você...
Se,
Ao contemplar
seus filhos,
netos ou qualquer
criança um dia amada,
e isso lhe
trouxer a lembrança
da criança
adormecida dentro de você,
e isso transportar você para um saudoso tempo de pureza e
inocência...
Se você,
Com a bênção do
Espírito Santo,
Ainda ora a Deus
Pedindo por cada
um de nós
E pela harmonia e
equilíbrio em nossa família,
então ainda existe uma esperança
de acreditarmos na importância
do Menino Jesus,
no brilho da estrela cadente,
anunciando sua Luz,
no Papai Noel que
sonhamos,
esperamos
e que agora
somos.
É hora de preparar
A festa no interior de si mesmo.
Deus aí está,
Esperando a porta
se abrir,
Pois Ele é o
convidado de honra
para a festa de
si mesmo – seu Filho Jesus.
Sandra Medina Costa
[Imagem Google]
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Um pouco de Rubem Alves
Criar!
A criatividade é manifestação de um impulso que mora na alma humana. É isso que
nos distingue dos animais. Os animais estão felizes no mundo, do jeito como ele
é. Há milhares de anos a abelhas fazem colmeias do mesmo jeito, os pintassilgos
cantam o mesmo canto, as aranhas fazem teias idênticas, os caramujos produzem
as mesmas conchas espiraladas. Não criam nada de novo. Não precisam. Estão
felizes com o que são. O que não acontece conosco. Somos essencialmente
insatisfeitos e curiosos. Albert Camus disse que somos os únicos animais que se
recusam a ser o que são. A gente quer mudar tudo. Inventamos jardins,
inventamos casas, inventamos culinária, inventamos música, inventamos
brinquedos, inventamos ferramentas e máquinas. Michelangelo inventou a "Pietà",
Rodin inventou o "Beijo", Beethoven inventou a "9ª
Sinfonia".
Como
é que a criatividade acontece? É preciso, em primeiro lugar, que haja algo que
nos incomoda. Por que é que a ostra faz pérola? Porque, por acidente, um grão
de areia entrou dentro de sua carne mole. O grão de areia incomoda. Aí, para
acabar com o sofrimento, ela faz uma bolinha bem lisa em torno do grão de areia
áspero. Desta forma ela deixa de sofrer. Aprenda isso: "Ostra feliz não
faz pérola". Isso vale para nós. As pessoas felizes nunca criaram nada.
Elas não precisam criar. Elas simplesmente gozam a sua felicidade. Bem disse
Octávio Paz: "Coisas e palavras sangram pela mesma ferida". Toda
criatividade é um sangramento.
Como
é que a criatividade se inicia? Já disse: inicia-se com um sofrimento. O
sofrimento nos faz pensar. Pensamento não é uma coisa. O pensamento se faz com
algo que não existe: ideias. Ideias são entidades espirituais. O espiritual é
um espaço dentro do corpo onde coisas que não existem, existem. A Pietà, antes
de existir como escultura, existiu como pensamento, espírito, dentro do corpo
do Michelangelo. O "Beijo", antes de existir como objeto de arte,
existiu como espírito, dentro do corpo de Rodin. A 9ª Sinfonia, antes de
existir como peça musical que se pode ouvir, existiu como espírito, dentro da
cabeça de Beethoven.
O
espírito não se conforma em ser sempre espírito. Que mulher ficaria feliz com a
ideia de um filho? Ela não quer a ideia de um filho, coisa linda. É linda - mas
enquanto espírito, só dá infelicidade. A mulher quer que a ideia de um filho -
sentida por ela como desejo e nostalgia - se transforme num filho de verdade.
Por isso ela quer ficar grávida. Quando o filho nasce, aí ela experimenta a
felicidade.
Uma
ideia que deseja se transformar em coisa tem o nome de "sonho". O
sonho deseja transformar-se em matéria. A "espiritualidade" do
espírito está precisamente nisso: o desejo e o trabalho para fazer com que
aquilo que existe apenas dentro da gente (e que, portanto, só pode ser conhecido
pela gente), se transforme numa coisa, que pode então ser gozada por muitos. A
espiritualidade busca comunhão. Hegel dava a esses objetos, produtos da
criatividade, o nome de "objetivações do espírito". O caminho do
espírito é esse: da espiritualidade pura e individual, para a coisa, objeto que
existe no mundo, para deleite e uso de muitos. Os objetos, assim, são o
espírito tornado sensível, audível, visível, usável, gozável. Uma canção só
existe quando cantada. Um quadro só existe quando visto. Uma comida só existe
quando comida. Um brinquedo só existe quando brincado. Um filho só existe
quando parido. O espírito tem nostalgia pela matéria.
Ele
deseja fazer amor com a matéria. E quando espírito e matéria fazem amor, nasce
a beleza. Deus não se contentou em sonhar o Paraíso. Se o sonho do Paraíso lhe
tivesse dado felicidade ele teria continuado apenas sonhando o Paraíso. Deus
não se contentou em sonhar o homem. Se o sonho do homem lhe tivesse dado
felicidade ele teria continuado sonhando o homem. Mas ele (ou ela) só se deu por
completo quando se transformou em homem: "... e o Verbo (sonho) se fez
carne (corpo)". O espírito quer descer, mergulhar...
Tão
diferente daqueles que pensam que espiritualidade é o espírito se despegando da
matéria, o corpo morrendo para ser só espírito, sem carne e sem sentidos, como
se o material fosse doença, coisa inferior. Beethoven por acaso acharia que os
instrumentos da orquestra são coisa inferior? Mas como? Sem eles a 9ª sinfonia
nunca seria ouvida! Nesse caso ele ficaria feliz com a sua surdez, porque então
a 9ª sinfonia permaneceria para sempre espírito puro!
Rubem Alves
[Imagem Google]
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Ave, Marias...
Ave,
Marias,
prenhes
de sonhos,
ávidas
de desejo,
Deus
é convosco.
Sois
“bene”, sois “ditas” Maria!
Sois
Marias bem ditas
entre
todos os outros nomes.
Abençoados
sejam os frutos
que
destes ao mundo!
Roguemos
a Deus
que
envie Seus anjos a derramarem bênçãos sobre eles.
Agora
e sempre.
Assim
seja.
Sandra Medina Costa
[Imagem Google]
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Religioso
domingo, 15 de dezembro de 2013
sábado, 14 de dezembro de 2013
O Espelho
Descobri que nunca me verei. Por
mais espelhos que existam, por melhor que meus olhos sejam, nunca me verei por
mim mesma.
No espelho contemplarei minha face
invertida.
Descobri que nunca me verei e isso
me assusta!
Percebo, então, a sutileza da
sabedoria divina: deu-me olhos, fez-me enxergar, entretanto só posso ver-me,
verdadeiramente, através do olhar do outro.
O outro é meu espelho, aquele que me
mostra quem sou, como sou, porque sou.
Mesmo “digerindo” com alguma
dificuldade essa descoberta, não há como contestar: eu me reflito inteira nesse
“espelho”, minhas luzes, minhas trevas.
Vou descobrindo, aos poucos, porque
amo o que amo. Amo o que de mim há no outro e que reflete minha luz.
Igualmente, rejeito o que há de escuridão ali refletido.
Preciso ter maior clareza disso,
para não incorrer no risco de tentar dissipar as trevas no outro, não as
reconhecendo quando forem minhas.
Quero a Luz. Sempre.
Quero ser luz.
Quero me ver luz.
Sandra Medina Costa
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Serenou
Serenou no meu caminho
Talvez garoasse
Chuva mansa, chuva fina...
Serenou de mansinho
Serenou meu caminho
(Talvez chovesse à tarde)
Leveza na alma,
Coração em prece.
Sereno de manhãzinha.
Sandra Medina Costa
[Imagem Google]
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Criança gosta de...
Criança gosta de...
Surpresa boa de ver
Surpresa gostosa de provar
Surpresa macia de sentir
Surpresa agradável de ouvir
Conheci, um dia, um menino
Que se escondia no quartinho
Pelo prazer de ouvir ao longe
A voz da mãe que chamava
O seu nome com carinho.
(Já sentiu o gosto bom que tem a voz da mãe
da gente?)
Surpresa de pai que chega
Para matar a saudade...
Surpresa do amor que volta
Trazendo felicidade.
(Já provou do cheiro bom que tem o abraço do
pai da gente?)
Sorvete de flocos
Carrinho de rolimã
Pipoca quentinha
Brinquedinhos da irmã
Espinho no pé
Pé de laranja
Pipa de folha de caderno
Cabelo com franja
Chocolate quente
Roda-gigante
Bolinha de gude
Escada-rolante
Flores e formigas
Picolé de limão
Brincadeira de roda
Escorregão
(Já viu quanta coisa boa tem a infância da
gente?)
Anjo da guarda
Animal de estimação
Vó
e Vô
Boneca
de pano
Tia
que vem de longe
Pai
e Mãe
(Já ouviu as declarações de amor eterno
escondidas nos olhos que olham a gente?)
Sandra
Medina Costa
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Sentimento
domingo, 8 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
QUE É DO ADVENTO?!
Que
é do Advento?!
Se lá fora, penso,
subumanamente
há monturos de gente
que nas calçadas dormem
ao relento?
Que
é do Advento?!
Surpresa! Vão inaugurar
as luzes natalinas
para enfeitar a cidade!
Que maldade!
Agora eles à mostra ficarão,
aqueles que sob
marquises dormem,
Mas a menina só queria
ver as luzes que
enfeitam a cidade,
e não quem está ao
relento...
Que
é do Advento?!
Sandra Medina Costa
[Imagem Google]
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
O mundo é um romance infinito
O mundo é um romance infinito - Menino austríaco recebendo sapatos novos durante a Segunda Guerra Mundial
Fonte: site OBVIOUS
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Outros autores
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Quantos Gritos II
INTROITO:
Quantos gritos,
Perguntavam-me,
Cabem em teu silêncio?
Silêncio mesmo é a resposta
Plenitude perene
No vazio fértil.
Da virtude posta.
Vértice salubre, de nuances
Curvilíneas letras,
Não ditas, mas à mostra
De nada estéril
Da virtude posta
Deslizantes sílabas
Ao vagueio abismo
Do nada fecundo
De nada estéril
Da virtude Posta
O criativo silêncio
Nas palavras indizentes
Fuga das mentiras conscientes
Verdade! Qual seja ela.
De nada estéril
Da virtude posta
O criativo silêncio
A verdade mostra
Frederico Rosa
Contagem, 03 de dez. 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Quantos gritos
Quantos gritos cabem
nesse teu silêncio?
Volta e meia fico
a me perguntar.
Vem você e responde:
“Só o suficiente
pra não emudecer
esse meu olhar.”
Quanto desse teu silêncio
sussurra desconcertante
verdades ainda não ditas,
meias mentiras (quem sabe?),
segredos próprios de amantes.
“De amantes, não, diamantes!
Sussurros do meu silêncio
exalam do pensamento,
mas o olhar desnudo fala.”
Mudez.
Sandra Medina
Costa
[Imagem Google]
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
domingo, 1 de dezembro de 2013
A oração de DEZEMBRO
Neste iluminado dezembro,
último mês do ano, especialmente oramos pelas crianças que, além de sofrer toda
forma de violência, são vítimas de abandono. Que elas sejam resgatadas e encontrem
o amor e proteção que lhes são devidos. Delas é o reino dos céus.
Bondoso Pai, pelo
espírito natalino que ora nos envolve, a vós apresentamos ainda nossas mais íntimas
petições:Que os cristãos se unam em oração pela paz na terra e pelo respeito às crianças e aos jovens, para que se façam mensageiros do Evangelho e a sua dignidade seja respeitada e preservada de toda violência e exploração;
Que através do conhecimento e do respeito mútuo, mostremos ao mundo a premente necessidade de que todos os povos cresçam na concórdia e na paz;
Que os cristãos, iluminados pela luz do Verbo Encarnado, preparem a humanidade para a vinda do Salvador.
Amém.
Sandra Medina Costa
[Imagem Google]
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Amor ou Medo?
Dor dilacerante
Que corrói a alma da gente...Será amor ou medo, essa dor
Que ainda não querendo a gente sente?!...
Sandra Medina Costa
[Imagem Google]
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Eis o mistério ...
Fazer-se de forte,
quando se está fraco.
Mostrar-se com
vida, quando se está à morte.
Parecer alegre,
quando a vontade é diluir-se em pranto.
Eis o mistério da dor...
Eis o mistério da fé...
Eis o mistério do amor...
[Imagem Google]
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
domingo, 24 de novembro de 2013
Prece-poema na aflição
Fazei-me
sentir, logo,
vossa
bondade, Senhor!Ando confuso e aflito,
sedento por vosso amor.
Sofro, choro feito criança,
mas ponho em vós minha confiança.
Mostrai-me o caminho que devo
seguir firme, em paz e em calma,
porque é unicamente para vós
que se eleva a minha alma.
Livrai-me de meus inimigos,
pois só vós sois meu abrigo.
Vossa
resposta suave
meu
coração já alcança,porque é em vós, meu Pai, que ponho
minha fé, minha esperança.
Ensinai-me a fazer vossa vontade,
instruí-me vosso Espírito de bondade.
Acolhei-me! Sois o meu Deus
que cura, salva e liberta
de todos os problemas que surgem
nesta jornada incerta.
Por vosso amor e carinho,
conduzi-me pelo reto caminho.
Amém.
Sandra Medina Costa
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