INTROITO:
Quantos gritos,
Perguntavam-me,
Cabem em teu silêncio?
Silêncio mesmo é a resposta
Plenitude perene
No vazio fértil.
Da virtude posta.
Vértice salubre, de nuances
Curvilíneas letras,
Não ditas, mas à mostra
De nada estéril
Da virtude posta
Deslizantes sílabas
Ao vagueio abismo
Do nada fecundo
De nada estéril
Da virtude Posta
O criativo silêncio
Nas palavras indizentes
Fuga das mentiras conscientes
Verdade! Qual seja ela.
De nada estéril
Da virtude posta
O criativo silêncio
A verdade mostra
Frederico Rosa
Contagem, 03 de dez. 2013
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