quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Quantos Gritos II


INTROITO:

Quantos gritos,
Perguntavam-me,
Cabem em teu silêncio?

Silêncio mesmo é a resposta
Plenitude perene
No vazio fértil.

Da virtude posta.

Vértice salubre, de nuances
Curvilíneas letras,
Não ditas, mas à mostra

De nada estéril
Da virtude posta

Deslizantes sílabas
Ao vagueio abismo
Do nada fecundo

De nada estéril
Da virtude Posta
O criativo silêncio

Nas palavras indizentes
Fuga das mentiras conscientes
Verdade! Qual seja ela.

De nada estéril
Da virtude posta
O criativo silêncio
A verdade mostra

Frederico Rosa

Contagem, 03 de dez. 2013

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