O amor é meu peso, é ele que me conduz pelo solo sagrado. O Amor é meu amparo, meu refúgio consolador. Sou manhosa e, por isso mesmo, filha de rosa com pescador. Gosto do mar, de amar, de sonhos e do amor.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
sábado, 29 de outubro de 2016
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Palmas brancas
Há sempre uma época em que o milagre acontece.
Passo de ônibus, olho pro lado e lá estão elas.
Palmas brancas.
No terreno inclinado
do jardim, do outro lado
da rodovia,
a planta perene e bulbosa
de floração anual
se espalha em talos eretos
adornados de flores brancas.
Uma vez por ano
brotam divinamente da terra,
e eu mergulho sem medo
no encanto daquela visão.
Seguidamente,
ansiosamente,
diariamente,
até que desapareçam,
e os bulbos adormeçam
num sono solene na terra.
Sandra Medina Costa
terça-feira, 25 de outubro de 2016
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
domingo, 23 de outubro de 2016
sábado, 22 de outubro de 2016
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Aponevrose
Aponevrose
Aponeurose
Obesidade
Tecido adiposo
Metamorfose
Primeiro, borboleta.
Depois, lagarta gorda.
Sandra Medina Costa
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
terça-feira, 18 de outubro de 2016
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
domingo, 16 de outubro de 2016
Perdão
Não quero minh’alma morta
Na indiferença ao outro
Na diferença que inexiste
Nos gestos, olhares rotos.
Não quero minh’alma morta
No ego ferido e sangrado
Pelo enganoso orgulho
Que se julga inquebrantável.
Quero o exercício sublime
Das virtudes que embelezam
A um e a outro por igual
Meu coração se comprime.
Minha alma se redime.
Perdão. Não quero seu mal.
Sandra Medina Costa
sábado, 15 de outubro de 2016
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
A galinha Pora (a história)
(a história para crianças com catapora)
Era uma vez... um menino lindo, que se chamava Paulinho.
Ele estava com catapora - doença que enche o corpinho de carocinhos ora avermelhados,
ora amarelados, que coçam e ardem muito! - e aquilo o
aborrecia demais e por isso ele chorava. Ás vezes ficava triste pensando o que
eram aqueles carocinhos, o que era essa tal de catapora?
O menino Paulinho, então, teve uma bela ideia e disse para sua mãe:
- Vou sair e passear para me distrair!
Naquela bela manhã de sol, Paulinho foi andar pela floresta. Ia feliz,
admirando as árvores frondosas, quando viu láááá longe uma menininha muito
pequenininha. Não, não era uma anã! Ela tinha só uns dez centímetros de altura,
acredite!
Paulinho foi se aproximando devagar, com cuidado para não assustá-la. Viu,
então, que ela morava numa casinha também muito pequenina, no meio da floresta.
Ah, era uma casinha muito linda e colorida, com jardim florido, arvorezinhas em
volta, tudo lindo!
Perto da menina, estava uma galinha pequeníssima! Distraída, a menina
alimentava a galinha, jogando-lhe uns grãozinhos amarelinhos. Era milho,
plantado e colhido ali mesmo no quintalzinho. Só que era muito especial: eram
grãozinhos tão pequenos, do tamanho dos carocinhos que Paulinho tinha pelo
corpo e, pasmem! Eram da mesma cor!
O menino Paulinho chamou a menina e disse:
O menino Paulinho chamou a menina e disse:
- Quem é você?
- Sou Aninha, a dona da galinha!
- O que é isso em suas mãos? O que está fazendo?
- Ora, não vê que estou dando milho para a minha galinha? Ela se chama Pora e é
muito gulosinha! Come todo o milho que lhe dou! Veja.
Aninha, a dona da galinha, encheu a mãozinha com os grãozinhos de milho,
jogou-os para cima e gritou:
- Cata, Pora! Cata,Pora!
Paulinho entendeu tudo! Correu para casa e contou para sua mãe. Ela ficou tão
feliz ao ver o filho feliz, que pegou o violão e cantou uma linda canção.
A música da galinha
Pora:
Tu não te lembras
da casinha
pequenina
onde mora
a galinha Pora?
A menina
joga milho,
joga milho
e vai dizendo:
“Cata, Pora!”
A menina
joga milho,
joga milho
e vai dizendo:
“Cata, Pora!”
“Cata, Pora!”
“Cata, Pora!”
Sandra Medina Costa
Marcadores:
História-Infância-Pessoas,
Músicas - Vídeos
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
terça-feira, 11 de outubro de 2016
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
domingo, 9 de outubro de 2016
sábado, 8 de outubro de 2016
Lita e Gôdi
Lita
e Gôdi se amavam.
Do
mais alto grau
de
sua sabedoria de infância,
cultivavam
em seus coraçõezinhos
aquele
amor de criança.
Aos
quatro anos de idade
Lita
e Gôdi se amavam.
Há
quatro apenas
Lita
e Gôdi se amavam.
E
eles levavam a sério
as
brincadeiras que viviam!
- Vão
dormir, que já é tarde!
Acredite
você ou não,
de
verdade ele dormia.
- Minha
cabeça está doendo! Lita choramingava.
E
a “mãe” sabida lhe dava
um
copo d’água e um grão de feijão
e
a dor logo passava.
Lita
foi embora.
Um
dia ela cresceu.
Acabaram-se
os feijões mágicos.
Sandra Medina Costa
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Agradeço. Tudo posso.
A Deus agradeço,
Pois n’Ele tudo posso.
As mais incompreensíveis
preces,
Ele as desvenda num
sopro.
As ironias do outro
São somente reflexo.
Conhecerei agora saúde,
alegria,
Paz e progresso.
Sandra Medina Costa
terça-feira, 4 de outubro de 2016
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
domingo, 2 de outubro de 2016
Meu abraço, minha bênção.
Recebi
teu carinho,
teus
braços me buscando,
tua
cabeça repousando
docemente
em meu ombro esquerdo.
Suave
descanso de Deus.
Minutos?
Durou quanto tempo
a
magia daquele momento?
Inocente
o calor
do
amor puro de criança
inebria-me
a lembrança.
Suave
bênção, aconchego de Deus.
Bruno
de
Priscila
de
Maria.
(Nunca me viu...
sempre me amou?)
Teus
bracinhos ao redor do meu pescoço,
o
breve sono em meu ombro,
mais
me pareceu
saudade
de um tempo distante,
longínquo
que, decerto,
a
gente viveu.
Que Deus te abençoe e ilumine teus
caminhos!
Sandra
Medina Costa
[Imagem ilustrativa - pesquisa Google - wordpress]
sábado, 1 de outubro de 2016
Assinar:
Postagens (Atom)