quarta-feira, 30 de novembro de 2016

terça-feira, 29 de novembro de 2016

TEU CONSOLO ME SALVOU


Obrigado, Pai! Tudo foi por teu amor!
Obrigado, Pai! Teu consolo me salvou.

Sou eu quem tenho que aprender.
Sou eu quem devo caminhar.
Agradeço pelos passos que já dei,
Escolhas, decisões, a tomar.

Obrigado, Pai! Tudo foi por teu amor!
Obrigado, Pai! Teu consolo me salvou.

Más palavras, afrontas, desatinos
São do outro, não preciso aceitar.
O que é meu faz parte do meu destino,
Vem de Deus pra minh’alma alegrar.

Obrigado, Pai! Tudo foi por teu amor!
Obrigado, Pai! Teu consolo me salvou.

Sandra Medina Costa

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

sábado, 26 de novembro de 2016

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Amo


Amo, meu Deus,
teu jeito doce, sutil,
inconfundível
de me mostrar
quão preciosa
sou a teus olhos.
Bendito sejas para todo o sempre!
Amém!

Sandra Medina Costa

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

terça-feira, 22 de novembro de 2016

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

domingo, 20 de novembro de 2016

sábado, 19 de novembro de 2016

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

BARULHO NA JANELA DO MUNDO


Acabo de presenciar com assombro, pela janela, cenas que me dão medo: briga de alunos (da outra escola) em nosso passeio, violência gratuita em meio a um grupo que gritava, ria, uma alegria bestial, enquanto ao lado alguns fumavam, ávidos, compartilhavam um cigarro de maconha. Mais um pouco... e já se foram.
Não, não consigo assistir impassível. O estômago embrulha, e choro.
Sei que havia outra escolha. Fechar a janela. Não olhar.
Mas a janela do mundo é grande.
Mas a quarta-feira é santa.
Mas o barulho é tanto, tamanho, que me atordoa.
Que mundo é esse em que estou?
Sandra

O mundo do barulho das mãos, da violência
O mundo da euforia. Do passageiro...
do que escorre ávido entre os dedos.
O grito desvela, mas também esconde.
desvela o irritante estado dos alunos que riam,
que se alegravam, que brincavam
em um mundo onde há tanta dor e sofrimento
onde há tantas lacunas
Por que riem? O que é tão engraçado?
certamente perguntariam os que
gritam o grito que não revela, mas vela...
grito escondido no cigarro de maconha
choro escondido em um punho fechado ao encontro de um rosto
Não é uma questão de justiça
É apenas um fenômeno, uma constatação
que, todavia, ainda nos faz chorar...
ainda bem! quando o barulho não irrita é porque ensurdecemos.

Maicon 

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

terça-feira, 15 de novembro de 2016

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

domingo, 13 de novembro de 2016

sábado, 12 de novembro de 2016

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O medo não me parou


Manhã cedinho
Eu no caminho
Já atrasada.
No ponto do ônibus, um homem estranho dormia tombado no banco. Mochila no chão. 
Próximos a ele, mais alguns homens estranhos. E o medo tentou me consumir.
Eu atrasada
Precisando seguir
Caminhei incerta
Para um lado e para o outro.
Rua deserta.
Mais à frente outro ponto.
Decidida a vencer o assombro
Caminhei até lá orando.
E o ônibus veio logo.
Lembrei-me de Mãe.
Sempre preocupada
Dizia que
Diante do perigo
Eu não via nada
E em direção a ele corria.
Meu Deus! Quantos anos se passaram para eu quebrar essa “verdade” tantas vezes dita!
Não. O medo não me paralisou e nem me puxou. Ao contrário, fez com que seguisse em frente.
E fui ao encontro da luz, da força, dos amigos que me aguardavam para um novo dia de vivência agostiniana.
Manhã de natureza gentil.
Tarde de sono suave.
É noite agora. E eu ouço aquela música que diz “meu caminho é cada manhã”
E repito para mim mesma:
Meu caminho, hoje sei, é cada manhã.

Sandra Medina Costa

(Imagem: Recanto Santo Agostinho)

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

terça-feira, 8 de novembro de 2016

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

domingo, 6 de novembro de 2016

sábado, 5 de novembro de 2016

Em extinção


Naquela tarde, minha irmã fora buscar as duas netas na escola.
No caminho de volta para casa, deparam-se com um passarinho morto no chão. Bia, seis aninhos, no alto de sua sabedoria infantil, reclama contrariada:
- Tá vendo, Vó, que maldade?! Isso não pode acontecer! É por isso que os animais estão em extinção!
E a irmã mais velha, Júlia, argumenta:
- Deixa de bobagem, Beatriz. Você também tá em extinção, pois só existe uma de você no mundo. Ou acha que existe outra Beatriz igual a você no mundo?
Ao saber-se única, Bia caiu no choro e não havia quem a consolasse. A mãe, quando chegaram a casa, perguntou o que estava acontecendo, e a pequena repetia aos prantos: 
- Eu tô em extinção, mãe! Só tem eu de mim no mundo! Eu tô em extinção!

Sandra Medina Costa

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

SERENIDADE


Somos sementes
Somos momentos
Somos instantes
Brandura, candura pura
Face serena, escura
Olhar horizontemente perdido
No instante
Na mente
No momento
Serena idade

Sandra Medina Costa