quinta-feira, 24 de maio de 2012

Lei da Existência


“Há uma só lei da Existência
sob a esfera luminosa:
partilham da mesma essência
homem, ave, estrela e rosa.”

(Augusto de Lima, Poesias, p. 55.)


domingo, 20 de maio de 2012

Sem filhos

Casados há mais de dez anos e sem filhos. Questionada, sorriu: “Incompatibilidade de genes”.
Sandra Medina Costa

[Imagem Google]

No letreiro, “garagem”...

Ponto de ônibus cheio. Ana deu sinal e o ônibus passou direto. Vergonha. Todo mundo viu: só ela se levantara.
Sandra Medina Costa

[Imagem Google]

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Quando a boca cala... o corpo grita!!!


Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.

A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.

O resfriado escorre quando o corpo não chora.

A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.

O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.

O diabetes invade quando a solidão dói.

O corpo engorda quando a insatisfação aperta.

A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.

O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.

As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.

O peito aperta quando o orgulho escraviza.

A pressão sobe quando o medo aprisiona.

As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.

A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.

O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.

E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?

A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.

O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos, existem semáforos chamados Amigos, luzes de precaução chamadas Família, e ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão, um potente motor chamado Amor, um bom seguro chamado FÉ, abundante combustível chamado Paciência.

Mas principalmente um maravilhoso Condutor chamado DEUS.

(Desconheço a autoria)

Viagem à infância



Sensação de acordar pela manhã

Uma viagem à infância

Numa torta de maçã

Doce lembrança

Eu criança



A história em quadrinhos

O sonho na janela,

Cheiro de carinho

A inundar o ar

(Que torta era aquela?)



Sempre sonhei

Com aquela torta

Minha boca enchia de água

Só de imaginar o sabor.

Hoje eu já sei.

 
Sandra Medina Costa
 
[Imagem Google]

terça-feira, 15 de maio de 2012

Tudo acabado entre nós


“Vê se apaga essa luz que eu quero dormir!” grunhiu ele, virando-se para o outro lado. Amor em fase terminal.

Sandra Medina Costa
[Imagem Google]

domingo, 13 de maio de 2012

Paulinho, hoje

“Hoje, dia 10 de novembro [2009], descobri que é o Dia do Trigo.

Fiquei feliz. Não poderia haver data melhor para você, meu filho, ter nascido.

O sentido principal contido na palavra Trigo é TOLERÂNCIA e, decorrentes dela, a paciência, a esperança... O TRIGO é O BEM.

Sei que, com a bênção de Deus, em sua vida prevalecerão sempre a justiça, a honra, a verdade.

Infinitas bênçãos Deus lhe conceda.

Beijos de sua mãe

Sandra.”



Tanto tempo depois, em seus vinte e seis anos, para mim você continua Paulinho – um ser de muita luz que Deus me concedeu a honra de trazer ao mundo.

A cada dia que passa me convenço mais ainda de seus dons e talentos. Sua inteligência que se reflete na capacidade de ouvir e ser ouvido, de sonhar e acreditar, de levar alegria aonde quer que vá, na fé que o move a buscar a Deus em todos os momentos. Chama-me a atenção outras duas características de sua personalidade: tolerância e respeito ao outro, às diferenças. Isso me deixa orgulhosa, pois me mostra o quanto alguém pode ser grande no mundo.

Defeitos? Todos nós os temos (como você mesmo costuma me dizer). A dificuldade de concentração eu ainda não sei se é defeito ou sabedoria de estar atento ao que realmente interessa. Traçar e cumprir metas e planos: difícil, mas necessário que seja diariamente, pois diariamente o sol se mostra no horizonte, e é lá que é possível vislumbrar o futuro a você reservado. Coisas espalhadas, cama por fazer... bagunça “organizada” a seu modo, a mim sinalizando que o equilíbrio e a organização precisam estar internalizados.



Sandra Medina Costa

Contagem, 23 de março de 2012.

Como educar uma criança

(Vejam se identificam alguma coisa parecida.)
Tudo o que sempre necessitei saber aprendi com minha mãe:

Minha mãe me ensinou a apreciar um trabalho bem feito:
“Se vão se matar, façam isso lá fora. Acabei de limpar aqui!”

Minha mãe me ensinou religião:
“Melhor rezar pra que esta mancha saia do tapete!”

Minha mãe me ensinou lógica:
“Porque eu digo que é assim, por isso... e ponto!”

Minha mãe me ensinou previsões:
“Esteja certo de estar usando roupa íntima limpa e sem buracos, pois no caso de se ter um acidente...”

Minha mãe me ensinou ironia:
“Continua chorando e vou te dar uma boa razão pra chorar.”

Minha mãe me ensinou técnicas de odontologia:
“Volta a me responder assim e quebro todos os seus dentes.”

Minha mãe me ensinou osmose:
“Fecha essa boca e come!”

Minha mãe me ensinou contorcionismo:
“Olha o cascão que está em sua nuca!!”

Minha mãe me ensinou força de vontade:
“Vai ficar aí sentado até terminar este espinafre!”

Minha mãe me ensinou meteorologia:
“Parece que um furacão passou pelo seu quarto!”

Minha mãe me ensinou hipocrisia:
"Te disse um milhão de vezes para não ser exagerado!”

Minha mãe me ensinou modificação de padrões de comportamento:
"Deixa de agir como seu pai!”

Minha mãe me ensinou habilidades como vetriloquia:
“Não resmungue, cale a boca e me responde: porque você fez isso?”

Minha mãe me ensinou retidão:
“Vou lhe dar uma boa surra se voltar a fazer isso, vai ver!”

Minha mãe me ensinou o milagre da biotecnologia transgênica:
“Já prá dentro, ô seu porco branco, filho de uma zebra!!!”

Brincadeirinha...

Mães...

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Mimos de Jesus


Logo vi que o dia hoje
Amanheceu mais cheio de luz
Manhã de outono, flor de primavera
Deveras, mimos de Jesus
Para você que aniversaria
Todas as bênçãos a que faz jus

Sandra Medina Costa

[Imagem Googl]

domingo, 6 de maio de 2012

"Ainda Bem" Marisa Monte - Clipe Oficial


"Necessitamos encontrar Deus e não o encontraremos em meio ao ruído e à agitação. Deus é amigo do silêncio."
Bv. Teresa de Calcutá

[Imagem Google]

terça-feira, 1 de maio de 2012

Imaginação fértil



Desenhavam figuras no ar. Súbito, ele se vira e movimenta a mão esquerda. “Você apagou meu desenho!” choramingou a menina.

Sandra Medina Costa

[Imagem: site Obvious]

Minha oração de perdão


Eu escolho perdoar,
Escolho viver na luz.
Minha oração de perdão
Tem base no amor de Jesus.

Eu te perdoo, irmã.
Eu te perdoo, irmão.
Eu te perdoo, mãe.
E peço a vocês perdão.

Pois, se agoniada fico
Nessa pura obsessão,
Não evoluo meu espírito,
Coloco a todos em prisão.

Em nome do Filho de Deus,
Jesus Cristo Nosso Senhor,
Vou viver e ser feliz,
ter paz, serenidade e amor.

Sandra Medina Costa

[Imagem Google]

Bidu

BIDU


Mário Prata

http://www.marioprataonline.com.br/

Na semana passada falei aqui em palavras que surgem do nada, de repente, não mais que de repente, e entram no ouvido e na gente, com significados novos. Falei da palavra bizarro, sem ser bizarro. Palavras e expressões. Pois depois fiquei pensando em algumas palavras e expressões e ditos que somem.

“Cartear marra” é uma delas. Usadíssima nos anos 60, não vejo ninguém mais carteando marra. Quantas vezes nós, adolescentes, nos bailinhos, ao vermos alguém de outra cidade querendo dançar com as nossas meninas, chegávamos perto: não vem cartear marra aqui, não. Cartear marra era querer ser metido a gostoso.

Hoje, décadas depois, vou ao dicionário. Cartear significa também “chutar”. E marra, coragem. Portanto a expressão estava correta: fingir coragem. E, cá entre nós, naquele tempo todo mundo carteava marra.

Outra genial: “par de besta”. Tipo assim: o cara veio com par de besta pra cima de mim e eu sai na porrada. E eu nunca entendia porque o sujeito com um par de besta (o animal, claro), significava que era todo valentão. O que é que a besta tinha a ver com valentia?

Mas hoje, descobri. O primeiro significado da palavra besta é uma arma, uma espécie de arco para atirar setas. Portanto, o cara que vinha com par de besta, vinha armado, vinha para agredir, para ofender.

Por outro lado, e ainda mais bestial, o interessante é que o sujeito “metido a besta” era o metido a gostoso, a bonitão, a conquistador. Aqui, no caso, nunca entendi o porquê da besta. Se você for metido a besta, me explique.

E tinha uns mais valentões que vinham com par de besta cartear marra. Geralmente eram mais fortes que nós e a gente se “danava (a palavra não é bem esta) em verde e amarelo”. E eles tiravam as nossas minas para dançar. Justamente a que estava de “tomara que cai” e havia nos prometido “dar uma tábua” nele. Depois ela me explicaria: queria o que? Que eu tomasse “chá de cadeira”? Você já imaginou o que significa levar tábua e tomar chá de cadeira? Nem que a vaca tussa você sabe. E o gostosão com a nossa menina nos achando “bola murcha”.

Mas uma que eu nunca entendi mesmo – até hoje – é “mixar o carbureto”. Passei a manhã de hoje olhando dicionários, dando uns telefonemas e nada. Se alguém aí souber a origem, me diga. A expressão era usada – e muito mesmo – quando a coisa – qualquer coisa – não dava certo. Se dizia: mixou o carbureto. Será que a origem seria acabar o gás? Pode ser?

E o cara que era “café com leite”, lembra? Também não tem o menor sentido. Café com leite era aquele sujeito quer não contava, que não sabia fazer nada. Podia estar a mais num time de futebol, podia dançar com as minas. Café com leite era quase um bobo.

Naquela época não tinha “pêr-répis”, a não ser se você fosse “gilete”. A gente saía para “encher o picuá” dos outros e qualquer problema, “noves fora zero”.

Mas o que mais me irritava, na adolescência, era a minha irmã mais velha achar que eu era “inocente”. Já tinha uns doze anos e ela dizia que eu era inocente. E olha que eu já era culpadíssimo!

Me desculpe cartear tanta marra...

A oração de MAIO



Senhor, Deus da vida, eis que iniciamos o mês que nossa devoção dedica a Maria, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo. Queremos, com o coração repleto de alegria, agradecer pelo imenso amor maternal com o qual vós nos amais. Obrigado pela entrega generosa de vosso Filho Jesus; obrigado por tê-lo confiado a Maria, que também é nossa mãe; obrigado por todas as mães, no mundo inteiro, que não medem esforço, carinho e amor para se dedicarem aos cuidados dos filhos. Com o auxílio de Nossa Senhora, este mês seja tempo privilegiado, coberto de graças e bênçãos. Concedei-nos, Senhor, a graça de seguirmos o sublime exemplo de Maria. “Viva a Mãe de Deus e nossa!”

Amém!

Frei Gustavo Wayand Medella, OFM – Folhinha do Sagrado Coração de Jesus

[Imagem reflejosdeluz.net)