O amor é meu peso, é ele que me conduz pelo solo sagrado. O Amor é meu amparo, meu refúgio consolador. Sou manhosa e, por isso mesmo, filha de rosa com pescador. Gosto do mar, de amar, de sonhos e do amor.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Meu hoje
O passado,
pra minha sorte,
já foi, é morte.
O futuro
é brisa que acena,
por vezes vento forte
que sopra.
Este é o meu presente.
Vivo-o agora.
Meu hoje
em que me refaço
do meu cansaço.
Boa e suave noite...
[Imagem Google]
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
domingo, 23 de fevereiro de 2014
sábado, 22 de fevereiro de 2014
O espelho
Descobri que nunca me verei. Por
mais espelhos que existam, por melhor que meus olhos sejam, nunca me verei por
mim mesma.
No espelho contemplarei minha face
invertida.
Descobri que nunca me verei e isso
me assusta!
Percebo, então, a sutileza da
sabedoria divina: deu-me olhos, fez-me enxergar, entretanto só posso ver-me,
verdadeiramente, através do olhar do outro.
O outro é meu espelho, aquele que me
mostra quem sou, como sou, porque sou.
Mesmo “digerindo” com alguma
dificuldade essa descoberta, não há como contestar: eu me reflito inteira nesse
“espelho”, minhas luzes, minhas trevas.
Vou descobrindo, aos poucos, porque
amo o que amo. Amo o que de mim há no outro e que reflete minha luz.
Igualmente, rejeito o que há de escuridão ali refletido.
Preciso ter maior clareza disso,
para não incorrer no risco de tentar dissipar as trevas no outro, não as
reconhecendo quando forem minhas.
Quero a Luz. Sempre.
Quero ser luz.
Quero me ver luz.
Sandra Medina Costa
[Imagem Google]
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Que amor é esse?
Talvez nem a fome os separasse...
Deitados na rua,
dormiam abraçados.
Em andrajos,
maltrapilhos,
sem filhos.
Dormiam abraçados
sob o sol da manhã de quarta-feira.
Ao lado, os poucos e parcos pertences.
Uma velha e suja mochila
e um par de chinelos
igualmente gastos e velhos.
Retrato de amor e pobreza
em preto e branco,
preto e cinza.
As cores passavam em volta
fazendo o mundo girar.
O verde das árvores talvez os cobrisse.
O vento ou a fome talvez os despertasse.
Mas as cores do mundo, naquele momento,
não foram capazes de mudar o que vi.
Sandra Medina Costa
[Imagem Google]
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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Cheiro de grama...
Manhã de terça-feira, eu tomando café na
mesa.
Um barulho vem de longe, serra elétrica,
árvores deitadas....
Um cheiro forte me entra pela janela
Me invade as narinas e a alma.
É cheiro de mato verde,
Cheiro de grama verde sendo cortada.
Choveu muito por esses dias.
A grama cresceu muito por esses dias.
Desejosa de se mostrar como as outras plantas
Que ficaram mais viçosas,
Assim como a roseira da esquina, cheinha de
rosas,
A grama quis dar o ar de sua graça e ficar
também vistosa.
Com toda a força da alma que brota no fundo
Das suas raízes mais profundas,
Lançou ao alto suas folhas fortes e bem
verdes.
Um verde-escuro de dar gosto!
Mas não se contentou com isso: fez brotar
também suas flores.
Mas, alvoroçadas e intrometidas,
Outras plantas rasteiras,
Invejosas que estavam,
Ao ver a grama altaneira,
Se espalharam por todo o jardim
E ali cresceram
Trevos de toda sorte e tamanho,
Matinhos com flor de pendão,
Plantinhas desconhecidas,
E até dente-de-leão!
Mas os donos do jardim não gostaram disso,
não.
Chamaram um homem estranho,
Que logo veio trazendo uma estranha máquina
Que fazia um barulho terrível e ameaçador.
Sem dó nem piedade,
O homem ligou sua máquina de cortar alegria,
E pôs-se a desmanchar todo aquele alvoroço
Que estava no jardim.
E, assim, era uma vez uma grama...
Agora ficou só o cheiro.
Um cheiro forte que me entra pela janela,
Me invade as narinas e a alma.
Cheiro de mato verde,
Grama sendo cortada.
Sandra Medina Costa
[Imagem Google]
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Beijo
Aquele beijo jogado ao
vento
Você não viu, eu lamento,
Que ele se perdeu no ar.
Não encontrou seu destino,
Pois o gesto de menino
Soou como quem pede
desculpas
Antecipadas por saber
Que aquilo que está pra
fazer
Vai ferir, vai magoar.
Seus beijos jogados de
longe
Normalmente exercem sobre
mim
Um poder de encantamento,
Assim como um piscar de
olhos
Me desmonta. Fico assim
Em estado de “apaixonamento”.
Mas ontem foi diferente.
Um não-sei-quê de tristeza
Havia naquele beijo
Que você jogou ao vento.
Esquivei-me indiferente
Vi minha indelicadeza
Diante daquele beijo
Frio, jogado ao relento.
Você não viu, eu lamento,
Que o destino era somente
A porta do coração.
Sandra Medina Costa
[Imagem Google]
domingo, 16 de fevereiro de 2014
sábado, 15 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
domingo, 9 de fevereiro de 2014
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Sonhos
Os sonhos dormem lá
fora.
Lá fora, a vida os
espreita
De longe,
Qual guardião cruel
E atento
A qualquer ínfimo
movimento.
É preciso calma
Pra serenar a alma
Ansiosa pelos
sonhos
Que fluem lá fora,
Dormem nas nuvens
Que passeiam sob a
lua.
É tarde.
A vida flui.
A noite se foi e o
sol já vai chegando tímido.
Os sonhos se foram
de vez.
Sandra Medina Costa
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Criança gosta de...
Criança gosta de...
Surpresa boa de ver
Surpresa gostosa de provar
Surpresa macia de sentir
Surpresa agradável de ouvir
Conheci, um dia, um menino
Que se escondia no quartinho
Pelo prazer de ouvir ao longe
A voz da mãe que chamava
O seu nome com carinho.
(Já sentiu o gosto bom que tem a voz da mãe
da gente?)
Surpresa de pai que chega
Para matar a saudade...
Surpresa do amor que volta
Trazendo felicidade.
(Já provou do cheiro bom que tem o abraço do
pai da gente?)
Sorvete de flocos
Carrinho de rolimã
Pipoca quentinha
Brinquedinhos da irmã
Espinho no pé
Pé de laranja
Pipa de folha de caderno
Cabelo com franja
Chocolate quente
Roda-gigante
Bolinha de gude
Escada-rolante
Flores e formigas
Picolé de limão
Brincadeira de roda
Escorregão
(Já viu quanta coisa boa tem a infância da
gente?)
Anjo da guarda
Animal de estimação
Vó
e Vô
Boneca
de pano
Tia
que vem de longe
Pai
e Mãe
(Já ouviu as declarações de amor eterno
escondidas nos olhos que olham a gente?)
Sandra
Medina Costa
[Imagem Google]
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Entardecer
Dos muitos entardeceres que vi
o de ontem me emocionou de um jeito
que, quando dei por mim,
as lágrimas corriam soltas, suaves, pela face.
No entardecer de minha vida
vi a tarde ser da cor de minh'alma
e me senti céu.
Eu na janela.
Os olhos fitos no infinito
das cores daquela tarde.
Anoiteci sem alarde.
Sandra
Medina Costa
[Imagem Google]
domingo, 2 de fevereiro de 2014
sábado, 1 de fevereiro de 2014
A Oração de FEVEREIRO
Senhor, Deus da vida e da história! Caminhamos rumo a vós e
já não mais precisamos ter medo. A escuridão que encobria o mundo e o ser
humano foi vencida pelo clarão do anúncio do Salvador. Na primeira festa de
fevereiro, Apresentação do Senhor, ou Nossa Senhora das Candeias, com Maria que
oferece seu Filho ao Pai, queremos oferecer também nossa vida a vós, ó Deus.
Como brilha a luz das velas que trazemos nas mãos, queremos que nossa caminhada
neste mundo seja iluminada pelo Cristo, o verdadeiro sol da justiça que brilhou
sobre todos. Conhecedores de nossas misérias e de nossa fragilidade, fazemos
nossa peregrinação até Lourdes e deixamos aos pés de Nossa Senhora a vida de
todos os doentes e sofredores. Que possamos irradiar ao redor de nós a alegria
e a esperança trazidas por Jesus. Amém!
Frei Anacleto Luiz Gapski, OFM - Folhinha do Sagrado Coração de Jesus
[Imagem Google]
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