terça-feira, 29 de abril de 2014

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Amor de índio


Beto Guedes
Tudo que move é sagrado
E remove as montanhas
Com todo o cuidado
Meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar
Tudo viver a teu lado
Com o arco da promessa
Do azul pintado
Pra durar
Abelha fazendo o mel
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor
E ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for
E ser tudo
Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado
Meu amor
A massa que faz o pão
Vale a luz do seu suor
Lembra que o sono é sagrado
E alimenta de horizontes
O tempo acordado de viver
No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo

Beto Guedes - Amor De Índio

sábado, 26 de abril de 2014

Amizade


Já na tenra infância da vida,
quando tudo é só felicidade,
aprendi os primeiros versos
que definiam a amizade:

“A amizade é uma árvore
que nasce no coração
e só pode ser arrancada
com um golpe de ingratidão”.

E justamente naquela época,
em meu coração uma ferida.
Perdi a primeira árvore
quando me vi preterida.

Nestes tantos anos passados,
plantei árvores tantas...
Quantos foram os golpes sofridos?
Nem sei mais, perdi a conta.

Hoje chorei, sofri, lamentei
mais uma decepção.
A lição veio sem pressa,
doeu, e doeu à beça.

Orei, pedi a Deus:
“Me liberte dessa aflição!”
E Ele me disse que amizade é Cristo,
Somente Ele no coração.


Sandra Medina Costa

[Imagem Google]

sexta-feira, 25 de abril de 2014

quinta-feira, 24 de abril de 2014

quarta-feira, 23 de abril de 2014

O terceiro trovão


[Ontem. 32 anos da morte de pai.]
Como há 32 anos, este também é um ano anterior a ano bissexto.
Hoje, ao subir a rua Costa Belém, ouvi os passarinhos, lembrei-me da “andorinha no fio” e o segredo da chuva, a lembrança da chuva forte, o medo dos relâmpagos e trovoadas...
Meu pai dizia:
- Calma, calma. Não se assuste. São apenas 3 trovões fortes. Escuta: esse é o primeiro! Só faltam dois... Calma. Depois os outros já não são tão fortes assim. Vai passar logo. Calma.
Eu acreditava. Era o MEU pai que dizia. E o medo me fazia aguardar por uma eternidade os dois trovões fortes que faltavam. Porque, a cada sinal de desespero, meu pai dizia:
- Calma. Esse foi fraco. Esse não é o segundo. Só deu um trovão forte até agora. Calma. Lembra: são três apenas. Calma. Faltam dois ainda.
E ali eu ficava num misto de medo, desespero e ansiedade. Que viessem logo os dois trovões fortes para aquilo acabar! Mas a tempestade durava. Lá fora, relâmpagos, raios, chuva torrencial. Lá depois de muito tempo, ele dizia:
- Viu? Este foi o segundo. Ainda falta mais um. Fica calma. Já vai passar.
Eu cresci acreditando nisso. Sempre depois do terceiro trovão, tudo acalmava.

Sandra Medina Costa
Belo Horizonte, 27 de setembro de 2007.

[Imagem Google]

terça-feira, 22 de abril de 2014

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Vista cansada


Otto Lara Resende

Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa idéia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.
Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

Texto publicado no jornal “Folha de S. Paulo”, edição de 23 de fevereiro de 1992.

domingo, 20 de abril de 2014

Coelhinho da Páscoa


- Coelhinho da Páscoa,
que trazes pra mim?
- Uma Boa-Nova:
o amor não tem fim!
É azul, amarelo e
vermelho-carmim.

- E os ovos de Páscoa?
Quem vai me trazer?
- O Amor já fecundo
que há em você!
É a pura energia
pra tudo vencer.

- Coelhinho sabido,
eu quero a Verdade!
- Te digo que a Páscoa
é uma passagem,
é o teu renascer
em tua vida-viagem!


Sandra Medina Costa

Feliz Páscoa!


sábado, 19 de abril de 2014

Andorinha no fio contou um segredo


Andorinha no fio
Contou um segredo.
Eu andando pela rua,
Distraída, sem medo,
Subia a Costa Belém.

— Bem-te-vi!
— Eu também!
Avistei-a ao longe
Pousada num fio
Ao lado do bem-te-vi.

— Andorinha, andorinha,
Conte-me um segredo!
— Claro que sim, meu bem.
Quando voamos tão baixo
É que a chuva logo vem!


Sandra Medina Costa

[Imagem Google]

19 de abril - Dia de Santo Expedito


Sábado de aleluia


"Nossa fé precisa se renovar, assumir a nova realidade transformadora a cada um de nós. Deus age em nossa vida, Deus derrotou a morte e nada mais permanece desconhecido."

[Imagem Google]

sexta-feira, 18 de abril de 2014

"Terráqueos" - Parte 1/10

Meu Acalanto


Me acalenta a alma,
Me serena a alma,
Me acalma a alma,
            Ó meu bondoso Jesus!

Lava minha mente
no teu sangue puro,
dá-me a tua cura,
            Enche-me de Luz!

Quero paz na vida,
Um sorriso novo,
Uma vida de bênçãos
            A que a fé conduz...



Sandra Medina Costa

Paixão de Cristo


quinta-feira, 17 de abril de 2014

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O Que Responder?


Menosprezo
Desprezo
Isolamento
Sarcasmo
Ironia
Deboche
Falsidade

            Armas sutis
            De desafetos
            Que até ontem
            Eram afetos

Amparo
Amizade
Certeza
Misericórdia
Luz
Equilíbrio
Força
Vida
Bondade
Acolhimento
Graça
Serenidade
Verdade

            E tantas outras palavras,
            Tantas outras verdades,
            Tantas lembranças queridas
            Que o bom Deus me traz à vida.

Abençoa, Senhor,
a todos a quem, em descoberto,
tive que responder.
E a todos os outros
para os quais fui desafeto,
cobre de bênçãos o seu viver.


Sandra Medina Costa

[Imagem Google]

terça-feira, 15 de abril de 2014

segunda-feira, 14 de abril de 2014

domingo, 13 de abril de 2014

sexta-feira, 11 de abril de 2014

quinta-feira, 10 de abril de 2014

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Sensitiva


Sensitiva
            O cheiro de flores
            povoa minh’alma,
            meus sentidos.

Sensitiva
            A luz do outono,
            quando chega de mansinho,
            me invade os olhos,
            renova o ar...
            E a alma se acalma.

Sensitiva
            O zumbido
                        no ouvido
                                   me atormenta
                                               os sentidos.

Sensitiva
            A agonia vem,
            e me aperta o peito
            e me invoca a orar.


Sandra Medina Costa.

[Imagem Google]

terça-feira, 8 de abril de 2014

Zaratustra


Quando Zaratustra tinha 30 anos de idade deixou a sua casa e o lago de sua casa e subiu para as montanhas. Ali ele gozou do seu espírito e da sua solidão, e por dez anos não se cansou. Mas, por fim, uma mudança veio ao seu coração e, numa manhã, levantou-se de madrugada, colocou-se diante do sol, e assim lhe falou: Tu, grande estrela, que seria de tua felicidade se não houvesse aqueles para quem brilhas? Por dez anos tu vieste à minha caverna: tu te terias cansado de tua luz e de tua jornada, se eu, minha águia e minha serpente não estivéssemos à tua espera. Mas a cada manhã te esperávamos e tomávamos de ti o teu transbordamento, e te bendizíamos por isso. Eis que estou cansado na minha sabedoria, como uma abelha que ajuntou muito mel; tenho necessidade de mãos estendidas que a recebam. Mas, para isso, eu tenho de descer às profundezas, como tu o fazes na noite e mergulhas no mar… Como tu, eu também devo descer… Abençoa, pois, a taça que deseja esvaziar-se de novo…
Assim se inicia a saga de Zaratustra, com uma meditação sobre a felicidade. A felicidade começa na solidão: uma taça que se deixa encher com a alegria que transborda do sol. Mas vem o tempo quando a taça se enche. Ela não mais pode conter aquilo que recebe. Deseja transbordar. Acontece assim com a abelha que não mais consegue segurar em si o mel que ajuntou; acontece com o seio, turgido de leite, que precisa da boca da criança que o esvazie. A felicidade solitária é dolorosa. Zaratustra percebe então que sua alma passa por uma metamorfose. Chegou a hora de uma alegria maior: a de compartilhar com os homens a felicidade que nele mora. Seus olhos procuram mãos estendidas que possam receber a sua riqueza. Zaratustra, o sábio, se transforma em mestre. Pois ser mestre é isso: ensinar a felicidade.
http://rubemalves.wordpress.com/category/a-alegria-de-ensinar/



[Imagem Google]

segunda-feira, 7 de abril de 2014

domingo, 6 de abril de 2014

sábado, 5 de abril de 2014

Tire o pó… se precisar…


Não deixe suas panelas brilharem mais do que você! Não leve a faxina ou o trabalho tão a sério! Pense que a camada de pó vai proteger a madeira que está por baixo dela! Uma casa só vai virar um lar quando você for capaz de escrever “Eu te amo” sobre os móveis!
Antigamente eu gastava no mínimo 8 horas por semana para manter tudo bem limpo, caso “alguém aparecesse para visitar” – mas depois descobri que ninguém passa “por acaso” para visitar – todos estão muito ocupados passeando, se divertindo e aproveitando a vida!
E agora, se alguém aparecer de repente?
Não tenho que explicar a situação da minha casa a ninguém… as pessoas não estão interessadas em saber o que eu fiquei fazendo o dia todo enquanto elas passeavam, se divertiam e aproveitavam a vida…
Caso você ainda não tenha percebido: A VIDA É CURTA… APROVEITE-A!!!
Tire o pó… se precisar…
Mas não seria melhor pintar um quadro ou escrever uma carta, dar um passeio ou visitar um amigo, assar um bolo e lamber a colher suja de massa, plantar e regar umas sementinhas? Pese muito bem a diferença entre QUERER e PRECISAR !
Tire o pó… se precisar…
Mas você não terá muito tempo livre… Para beber champanhe, nadar na praia (ou na piscina), escalar montanhas, brincar com os cachorros, ouvir música e ler livros, cultivar os amigos e aproveitar a vida!!!
Tire o pó… se precisar…
Mas a vida continua lá fora, o sol iluminando os olhos, o vento agitando os cabelos, um floco de neve, as gotas da chuva caindo mansamente…. - Pense bem, este dia não voltará jamais!!!
Tire o pó… se precisar…
mas não se esqueça que você vai envelhecer e muita coisa não será mais tão fácil de fazer como agora… E quando você partir, como todos nós partiremos um dia, também vai virar pó!!! Ninguém vai se lembrar de quantas contas você pagou, nem de sua casa tão limpinha, mas vão se lembrar de sua amizade, de sua alegria e do que você ensinou.
AFINAL:
“Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu a sua vida.”

(Autor desconhecido)

[Imagem Google]

sexta-feira, 4 de abril de 2014

S. O. S.


Save Our Ship
Save Our Souls

Salvem O Sonho
            que tenho
            de dizer de novo “eu te amo”
            primeiro a mim mesma,
            depois aos que precisam ouvi-lo.

Salvem O Sentimento
            de autoengano,
            de um perdão inexistente
            que, numa fração de segundo,
            desaparece de mim, de repente.

Senhor,
Salve nossos “navios”,
            pois dizem que “navegar é preciso, viver não é preciso”
Salve nossas almas,
            conduz-nos pelo caminho que leva ao Pai.


Sandra Medina Costa

[Imagem Google]

quinta-feira, 3 de abril de 2014

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Sons


Sons misturados
Sono leve
Leve sonho
Lá fora
O barulho
Cá dentro
O silêncio
A insônia
Sonha
Com o sono
Leve
Que leve pra longe
Bem longe
As apreensões
E ansiedades
A noite
O silêncio
Traz
Uma mistura
De sons...
Zumbido
No ouvido
Panela
De pressão
Melodia triste
Notícias ruins
Miados
Latidos
Ao longe
Saudade
O ronco do motor
Um carro que passa
Chuveiro ligado
Alguém que abraça
No andar de cima
O ronco da barriga
A fome escondida
O som da saliva
Sendo engolida
Tic-tac, tic-tac,
Relógio ou
Coração
Tic-tac, tic-tac,
Zzzzzzzzzz…


Sandra Medina Costa

[Imagem Google]

terça-feira, 1 de abril de 2014

Somos aquilo que pensamos


Todos nós sabemos que Al Capone somente foi preso por haver omitido rendimentos ao fisco americano. Mas toda história tem detalhes e desdobramentos curiosos que às vezes desconhecemos. As duas relatadas a seguir mostram que o exemplo, é mesmo, um grande legado.

HISTÓRIA NÚMERO UM
Há muitos anos, Al Capone controlava inteiramente a cidade de Chicago. Não ficou famoso por nenhum ato heroico. Era notório, sim, por encher a cidade com tudo relativo a contrabando, bebidas, prostituição e assassinatos.
Capone tinha um advogado apelidado "Easy Eddie", um excelente profissional! Sua habilidade, manobrando no cipoal de leis, manteve Al Capone fora da cadeia por muito tempo.
Para mostrar seu apreço, Capone lhe pagava muito bem. Não só o dinheiro era grande, como Eddie também tinha vantagens especiais. Por exemplo, ele e a família moravam em uma mansão protegida, com todas as conveniências possíveis. A propriedade era tão grande que ocupava um quarteirão inteiro em Chicago. Eddie vivia a vida da alta roda da cidade, mostrando pouca preocupação com as atrocidades que ocorriam à sua volta.
No entanto, Easy Eddie tinha um ponto fraco. Tinha um filho que amava acima de tudo. Eddie cuidava para que seu filho tivesse sempre do melhor: roupas, carros e uma excelente educação. Nada era poupado. Preço não era problema. E, apesar do seu envolvimento com o crime organizado, Eddie tentou lhe mostrar sempre o que era certo e o que era errado. Eddie queria que seu filho se tornasse um homem melhor que ele. Mesmo assim, com toda a sua riqueza e influência, havia duas coisas que ele não podia dar ao filho: não podia transmitir-lhe um nome bom e um bom exemplo.
Um dia, Easy Eddie tomou uma decisão difícil no sentido de corrigir as injustiças de que havia participado na sua carreira como advogado. Decidiu que iria às autoridades e contaria a verdade sobre Al "Scarface" Capone, limpando o seu nome sujo e oferecendo ao filho alguma coisa como integridade moral recuperada.
Para tanto, teria de testemunhar contra a quadrilha de Capone, e sabia que o preço a pagar seria muito alto. Ainda assim, ele testemunhou.
Um ano depois, Easy Eddie foi assassinado a tiros numa rua de Chicago. Deu ao filho o maior presente que poderia oferecer, ao maior custo que poderia pagar. A polícia recolheu em seus bolsos um rosário, um crucifixo, uma medalha religiosa e um poema, recortado de uma revista.
O poema: "O relógio da vida recebe corda apenas uma vez e nenhum homem tem o poder de decidir quando os ponteiros irão parar, se mais cedo ou mais tarde. Agora é o único tempo que você possui. Viva, ame e trabalhe com vontade. Não ponha nenhuma esperança no tempo, pois o relógio pode parar a qualquer momento."

HISTÓRIA NÚMERO DOIS
A Segunda Guerra Mundial produziu muitos heróis. Um deles foi o Comandante Butch O'Hare, um piloto de caça, operando no porta-aviões Lexington, no Pacífico Sul.
Um dia, o seu esquadrão foi enviado a uma missão. Quando já estavam voando, ele notou pelo medidor de combustível que haviam esquecido de encher os tanques do seu avião. Ele não teria combustível suficiente para completar a missão e retornar ao navio. O líder do voo o instruiu a voltar ao porta-aviões. Relutantemente, ele saiu da formação e iniciou a volta à frota.
Quando estava voltando ao navio-mãe viu algo que fez seu sangue gelar: um esquadrão de aviões japoneses voava na direção da frota americana. Com os caças afastados da frota, ela estaria indefesa ao ataque iminente. Ele não podia alcançar seu esquadrão nem avisar à frota da aproximação do perigo. Havia apenas uma coisa a fazer. Teria que desviá-los da frota de alguma maneira...
Afastando todos os pensamentos sobre a sua segurança pessoal, ele mergulhou sobre a formação de aviões japoneses. Suas metralhadoras calibre 50, montadas nas asas, disparavam enquanto ele atacava um surpreso avião inimigo e em seguida outro. Butch costurou dentro e fora da formação, agora rompida e incendiou tantos aviões quanto possível, até que sua munição finalmente acabou. Ainda assim, ele continuou a agressão. Mergulhava na direção dos aviões, tentando destruir e danificar tantos aviões inimigos quanto possível. Finalmente, o exasperado esquadrão japonês partiu em outra direção.
Profundamente aliviado, Butch O'Hare e o seu avião danificado se dirigiram ao porta-aviões. Logo à sua chegada informou a seus superiores sobre o acontecido. O filme da máquina fotográfica montada no avião contou a história com detalhes. Mostrou a extensão da ousadia de Butch em atacar o esquadrão japonês para proteger a frota. Na realidade, ele tinha destruído cinco aeronaves inimigas.
Isto ocorreu no dia 20 de fevereiro de 1942, e por aquela ação Butch se tornou o primeiro Ás da Marinha na 2ªGuerra Mundial, e o primeiro Aviador Naval a receber a Medalha Congressional de Honra.
No ano seguinte Butch morreu em combate aéreo com 29 anos de idade. Sua cidade natal não permitiria que a memória deste herói da 2ª Guerra desaparecesse, e hoje, o Aeroporto O'Hare, o principal de Chicago, tem esse nome em tributo à coragem deste grande homem.
Assim, se algum dia você passar no O'Hare International, lembre-se dele e vá ao Museu comemorativo sobre Butch, visitando sua estátua e conhecendo suas condecorações. Fica situado entre os Terminais 1 e 2.

O que têm estas duas histórias de comum entre elas? Porque ambos eram de Chicago? Não!
Butch O'Hare era o filho de Easy Eddie.
O exemplo do Pai parece que ficou marcado em seu caráter.


[Desconheço a autoria]

A oração de ABRIL


Senhor Jesus, Deus que se fez carne para viver a nossa vida, aceitaste morrer numa cruz para resgatar nossos pecados e ressuscitaste glorioso e vencedor da morte, Tu és a razão de nossa vida. Com Francisco de Assis queremos rezar dizendo: "Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos porque por vossa cruz remistes o mundo!" Que saibamos, ó Jesus, não ficar apenas na aclamação vazia do Domingo de Ramos, mas aprendamos, na pessoa de todos os que sofrem, subir contigo o Calvário. Que a força de teu Evangelho, pregado por São Marcos e testemunhado pela vida de teus santos, nos torne firmes nas adversidades, corajosos na luta contra o mal e perseverantes na busca da justiça e da verdade. Que o clarão da noite da Páscoa ilumine o mundo e traga para todas as pessoas a verdadeira Paz! Amém!

Frei Anacleto Luiz Gapski, OFM - Folhinha do Sagrado Coração de Jesus
[Imagem Google]