O amor é meu peso, é ele que me conduz pelo solo sagrado. O Amor é meu amparo, meu refúgio consolador. Sou manhosa e, por isso mesmo, filha de rosa com pescador. Gosto do mar, de amar, de sonhos e do amor.
terça-feira, 29 de abril de 2014
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Amor de índio
Beto Guedes
Tudo que move é sagrado
E remove as montanhas
Com todo o cuidado
Meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar
Tudo viver a teu lado
Com o arco da promessa
Do azul pintado
Pra durar
E remove as montanhas
Com todo o cuidado
Meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar
Tudo viver a teu lado
Com o arco da promessa
Do azul pintado
Pra durar
Abelha fazendo o mel
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor
E ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for
E ser tudo
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor
E ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for
E ser tudo
Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado
Meu amor
A massa que faz o pão
Vale a luz do seu suor
Lembra que o sono é sagrado
E alimenta de horizontes
O tempo acordado de viver
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado
Meu amor
A massa que faz o pão
Vale a luz do seu suor
Lembra que o sono é sagrado
E alimenta de horizontes
O tempo acordado de viver
No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo
domingo, 27 de abril de 2014
sábado, 26 de abril de 2014
Amizade
Já na tenra
infância da vida,
quando tudo é só felicidade,
aprendi os primeiros versos
que definiam a amizade:
“A amizade é uma árvore
que nasce no coração
e só pode ser arrancada
com um golpe de ingratidão”.
E justamente naquela época,
em meu coração uma ferida.
Perdi a primeira árvore
quando me vi preterida.
Nestes tantos anos passados,
plantei árvores tantas...
Quantos foram os golpes sofridos?
Nem sei mais, perdi a conta.
Hoje chorei, sofri, lamentei
mais uma decepção.
A lição veio sem pressa,
doeu, e doeu à beça.
Orei, pedi a Deus:
“Me liberte dessa aflição!”
E Ele me disse que amizade é Cristo,
Somente Ele no coração.
quando tudo é só felicidade,
aprendi os primeiros versos
que definiam a amizade:
“A amizade é uma árvore
que nasce no coração
e só pode ser arrancada
com um golpe de ingratidão”.
E justamente naquela época,
em meu coração uma ferida.
Perdi a primeira árvore
quando me vi preterida.
Nestes tantos anos passados,
plantei árvores tantas...
Quantos foram os golpes sofridos?
Nem sei mais, perdi a conta.
Hoje chorei, sofri, lamentei
mais uma decepção.
A lição veio sem pressa,
doeu, e doeu à beça.
Orei, pedi a Deus:
“Me liberte dessa aflição!”
E Ele me disse que amizade é Cristo,
Somente Ele no coração.
Sandra Medina Costa
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sexta-feira, 25 de abril de 2014
quinta-feira, 24 de abril de 2014
quarta-feira, 23 de abril de 2014
O terceiro trovão
[Ontem. 32 anos da morte de pai.]
Como há 32 anos, este também é um ano
anterior a ano bissexto.
Hoje, ao subir a rua Costa Belém, ouvi os
passarinhos, lembrei-me da “andorinha no fio” e o segredo da chuva, a lembrança
da chuva forte, o medo dos relâmpagos e trovoadas...
Meu pai dizia:
- Calma, calma. Não se
assuste. São apenas 3 trovões fortes. Escuta: esse é o primeiro! Só faltam
dois... Calma. Depois os outros já não são tão fortes assim. Vai passar logo.
Calma.
Eu acreditava. Era o MEU pai que dizia. E o
medo me fazia aguardar por uma eternidade os dois trovões fortes que faltavam.
Porque, a cada sinal de desespero, meu pai dizia:
- Calma. Esse foi
fraco. Esse não é o segundo. Só deu um trovão forte até agora. Calma. Lembra:
são três apenas. Calma. Faltam dois ainda.
E ali eu ficava num misto de medo, desespero
e ansiedade. Que viessem logo os dois trovões fortes para aquilo acabar! Mas a
tempestade durava. Lá fora, relâmpagos, raios, chuva torrencial. Lá depois de
muito tempo, ele dizia:
- Viu? Este foi o
segundo. Ainda falta mais um. Fica calma. Já vai passar.
Eu cresci acreditando nisso. Sempre depois do
terceiro trovão, tudo acalmava.
Sandra
Medina Costa
Belo Horizonte, 27 de setembro de 2007.
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terça-feira, 22 de abril de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Vista cansada
Otto Lara Resende
Acho que foi o Hemingway quem disse
que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última
ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa
idéia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de
quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como
acabou.
Se eu morrer, morre comigo um certo
modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é
que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela
primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que
nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da
nossa rotina é como um vazio.
Você sai todo dia, por exemplo, pela
mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você
não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos
a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre,
pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um
recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de
falecer.
Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como
se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado,
o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa,
cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito
suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas,
bichos. E vemos? Não, não vemos.
Uma criança vê o que o adulto não vê.
Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver
pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio
filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos
olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o
monstro da indiferença.
Texto
publicado no jornal “Folha de S. Paulo”, edição de 23 de fevereiro de 1992.
domingo, 20 de abril de 2014
Coelhinho da Páscoa
- Coelhinho
da Páscoa,
que trazes
pra mim?
- Uma
Boa-Nova:
o amor não
tem fim!
É azul,
amarelo e
vermelho-carmim.
- E os
ovos de Páscoa?
Quem vai me
trazer?
- O Amor
já fecundo
que há em
você!
É a pura
energia
pra tudo
vencer.
- Coelhinho
sabido,
eu quero a
Verdade!
- Te digo
que a Páscoa
é uma
passagem,
é o teu
renascer
em tua
vida-viagem!
Sandra
Medina Costa
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Religioso
sábado, 19 de abril de 2014
Andorinha no fio contou um segredo
Andorinha no fio
Contou um segredo.
Eu andando pela rua,
Distraída, sem medo,
Subia a Costa Belém.
— Bem-te-vi!
— Eu também!
Avistei-a ao longe
Pousada num fio
Ao lado do bem-te-vi.
— Andorinha, andorinha,
Conte-me um segredo!
— Claro que sim, meu bem.
Quando voamos tão baixo
É que a chuva logo vem!
Sandra Medina Costa
[Imagem Google]
Sábado de aleluia
"Nossa fé precisa se renovar, assumir a nova realidade transformadora a cada um de nós. Deus age em nossa vida, Deus derrotou a morte e nada mais permanece desconhecido."
[Imagem Google]
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Meu Acalanto
Me acalenta a alma,
Me serena a alma,
Me acalma a alma,
Ó
meu bondoso Jesus!
Lava minha mente
no teu sangue puro,
dá-me a tua cura,
Enche-me
de Luz!
Quero paz na vida,
Um sorriso novo,
Uma vida de bênçãos
A
que a fé conduz...
Sandra
Medina Costa
quinta-feira, 17 de abril de 2014
quarta-feira, 16 de abril de 2014
O Que Responder?
Menosprezo
Desprezo
Isolamento
Sarcasmo
Ironia
Deboche
Falsidade
Armas sutis
De desafetos
Que até ontem
Eram afetos
Amparo
Amizade
Certeza
Misericórdia
Luz
Equilíbrio
Força
Vida
Bondade
Acolhimento
Graça
Serenidade
Verdade
E tantas outras palavras,
Tantas outras verdades,
Tantas lembranças queridas
Que o bom Deus me traz à vida.
Abençoa,
Senhor,
a todos a
quem, em descoberto,
tive que
responder.
E a todos os
outros
para os quais
fui desafeto,
cobre de
bênçãos o seu viver.
Sandra
Medina Costa
[Imagem Google]
terça-feira, 15 de abril de 2014
segunda-feira, 14 de abril de 2014
domingo, 13 de abril de 2014
sábado, 12 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
quinta-feira, 10 de abril de 2014
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Sensitiva
Sensitiva
O cheiro de flores
povoa minh’alma,
meus sentidos.
Sensitiva
A luz do outono,
quando chega de mansinho,
me invade os olhos,
renova o ar...
E a alma se acalma.
Sensitiva
O zumbido
no ouvido
me atormenta
os
sentidos.
Sensitiva
A agonia vem,
e me aperta o peito
e me invoca a orar.
Sandra
Medina Costa.
[Imagem Google]
terça-feira, 8 de abril de 2014
Zaratustra
Quando Zaratustra tinha 30 anos de idade deixou a sua casa e o
lago de sua casa e subiu para as montanhas. Ali ele gozou do seu espírito e da
sua solidão, e por dez anos não se cansou. Mas, por fim, uma mudança veio ao
seu coração e, numa manhã, levantou-se de madrugada, colocou-se diante do sol,
e assim lhe falou: Tu, grande estrela, que seria de tua felicidade se não
houvesse aqueles para quem brilhas? Por dez anos tu vieste à minha caverna: tu
te terias cansado de tua luz e de tua jornada, se eu, minha águia e minha
serpente não estivéssemos à tua espera. Mas a cada manhã te esperávamos e
tomávamos de ti o teu transbordamento, e te bendizíamos por isso. Eis que estou
cansado na minha sabedoria, como uma abelha que ajuntou muito mel; tenho
necessidade de mãos estendidas que a recebam. Mas, para isso, eu tenho de
descer às profundezas, como tu o fazes na noite e mergulhas no mar… Como tu, eu
também devo descer… Abençoa, pois, a taça que deseja esvaziar-se de novo…
Assim se inicia a saga
de Zaratustra, com uma meditação sobre a felicidade. A felicidade começa na
solidão: uma taça que se deixa encher com a alegria que transborda do sol. Mas
vem o tempo quando a taça se enche. Ela não mais pode conter aquilo que recebe.
Deseja transbordar. Acontece assim com a abelha que não mais consegue segurar
em si o mel que ajuntou; acontece com o seio, turgido de leite, que precisa da
boca da criança que o esvazie. A felicidade solitária é dolorosa. Zaratustra
percebe então que sua alma passa por uma metamorfose. Chegou a hora de uma
alegria maior: a de compartilhar com os homens a felicidade que nele mora. Seus
olhos procuram mãos estendidas que possam receber a sua riqueza. Zaratustra, o
sábio, se transforma em mestre. Pois ser mestre é isso: ensinar a felicidade.
http://rubemalves.wordpress.com/category/a-alegria-de-ensinar/
[Imagem Google]
segunda-feira, 7 de abril de 2014
domingo, 6 de abril de 2014
sábado, 5 de abril de 2014
Tire o pó… se precisar…
Não deixe suas panelas brilharem mais do que você! Não leve a
faxina ou o trabalho tão a sério! Pense que a camada de pó vai proteger a madeira que está por baixo dela! Uma casa só vai virar um
lar quando você for capaz de escrever “Eu te amo” sobre os móveis!
Antigamente eu gastava no mínimo 8 horas
por semana para manter tudo bem limpo, caso “alguém aparecesse para visitar” –
mas depois descobri que ninguém passa “por acaso” para visitar – todos estão
muito ocupados passeando, se divertindo e aproveitando a vida!
E agora, se alguém aparecer de repente?
Não tenho que explicar a situação da minha casa a ninguém… as
pessoas não estão interessadas em saber o que eu fiquei fazendo o dia todo
enquanto elas passeavam, se divertiam e aproveitavam a vida…
Caso você ainda não tenha percebido: A VIDA É CURTA…
APROVEITE-A!!!
Tire o pó… se precisar…
Mas não seria melhor pintar um quadro ou
escrever uma carta, dar um passeio ou visitar um amigo, assar um bolo e lamber
a colher suja de massa, plantar e regar umas sementinhas? Pese muito bem a
diferença entre QUERER e PRECISAR !
Tire o pó… se precisar…
Mas você não terá muito tempo livre… Para beber champanhe,
nadar na praia (ou na piscina), escalar montanhas, brincar com os cachorros, ouvir
música e ler livros, cultivar os amigos e aproveitar a vida!!!
Tire o pó… se precisar…
Mas a vida continua lá fora, o sol iluminando os olhos, o
vento agitando os cabelos, um floco de neve, as gotas da chuva caindo
mansamente…. - Pense bem, este dia não voltará jamais!!!
Tire o pó… se precisar…
mas não se esqueça que você vai envelhecer e muita coisa não
será mais tão fácil de fazer como agora… E quando você partir, como todos nós
partiremos um dia, também vai virar pó!!! Ninguém vai se lembrar de quantas
contas você pagou, nem de sua casa tão limpinha, mas vão se lembrar de sua
amizade, de sua alegria e do que você ensinou.
AFINAL:
“Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que
reflete como você viveu a sua vida.”
(Autor desconhecido)
[Imagem Google]
sexta-feira, 4 de abril de 2014
S. O. S.
Save Our Ship
Save Our Souls
Salvem O Sonho
que tenho
de dizer de novo “eu te amo”
primeiro a mim mesma,
depois aos que precisam ouvi-lo.
Salvem O Sentimento
de autoengano,
de um perdão inexistente
que, numa fração de segundo,
desaparece de mim, de repente.
Senhor,
Salve
nossos “navios”,
pois dizem que “navegar é preciso,
viver não é preciso”
Salve
nossas almas,
conduz-nos pelo caminho que leva ao
Pai.
Sandra
Medina Costa
[Imagem Google]
quinta-feira, 3 de abril de 2014
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Sons
Sons
misturados
Sono leve
Leve sonho
Lá fora
O barulho
Cá dentro
O silêncio
A insônia
Sonha
Com o sono
Leve
Que leve
pra longe
Bem longe
As
apreensões
E
ansiedades
A noite
O silêncio
Traz
Uma mistura
De sons...
Zumbido
No ouvido
Panela
De pressão
Melodia
triste
Notícias
ruins
Miados
Latidos
Ao longe
Saudade
O ronco do
motor
Um carro
que passa
Chuveiro
ligado
Alguém que
abraça
No andar de
cima
O ronco da
barriga
A fome
escondida
O som da
saliva
Sendo
engolida
Tic-tac, tic-tac,
Relógio ou
Coração
Tic-tac,
tic-tac,
Zzzzzzzzzz…
Sandra Medina Costa
[Imagem Google]
terça-feira, 1 de abril de 2014
Somos aquilo que pensamos
Todos nós sabemos que Al Capone somente foi preso por haver omitido
rendimentos ao fisco americano. Mas toda história tem detalhes e desdobramentos
curiosos que às vezes desconhecemos. As duas relatadas a seguir mostram que o
exemplo, é mesmo, um grande legado.
HISTÓRIA NÚMERO UM
Há muitos anos, Al Capone controlava inteiramente a cidade de Chicago.
Não ficou famoso por nenhum ato heroico. Era notório, sim, por encher a cidade
com tudo relativo a contrabando, bebidas, prostituição e assassinatos.
Capone tinha um advogado apelidado "Easy Eddie", um excelente
profissional! Sua habilidade, manobrando no cipoal de leis, manteve Al Capone
fora da cadeia por muito tempo.
Para mostrar seu apreço, Capone lhe pagava muito bem. Não só o dinheiro
era grande, como Eddie também tinha vantagens especiais. Por exemplo, ele e a
família moravam em uma mansão protegida, com todas as conveniências possíveis. A
propriedade era tão grande que ocupava um quarteirão inteiro em Chicago. Eddie
vivia a vida da alta roda da cidade, mostrando pouca preocupação com as
atrocidades que ocorriam à sua volta.
No entanto, Easy Eddie tinha um ponto fraco. Tinha um filho que amava
acima de tudo. Eddie cuidava para que seu filho tivesse sempre do melhor:
roupas, carros e uma excelente educação. Nada era poupado. Preço não era
problema. E, apesar do seu envolvimento com o crime organizado, Eddie tentou
lhe mostrar sempre o que era certo e o que era errado. Eddie queria que seu
filho se tornasse um homem melhor que ele. Mesmo assim, com toda a sua riqueza
e influência, havia duas coisas que ele não podia dar ao filho: não podia
transmitir-lhe um nome bom e um bom exemplo.
Um dia, Easy Eddie tomou uma decisão difícil no sentido de corrigir as
injustiças de que havia participado na sua carreira como advogado. Decidiu que
iria às autoridades e contaria a verdade sobre Al "Scarface" Capone,
limpando o seu nome sujo e oferecendo ao filho alguma coisa como integridade
moral recuperada.
Para tanto, teria de testemunhar contra a quadrilha de Capone, e sabia
que o preço a pagar seria muito alto. Ainda assim, ele testemunhou.
Um ano depois, Easy Eddie foi assassinado a tiros numa rua de Chicago. Deu
ao filho o maior presente que poderia oferecer, ao maior custo que poderia
pagar. A polícia recolheu em seus bolsos um rosário, um crucifixo, uma medalha
religiosa e um poema, recortado de uma revista.
O poema: "O relógio da vida recebe corda apenas uma vez e nenhum
homem tem o poder de decidir quando os ponteiros irão parar, se mais cedo ou mais
tarde. Agora é o único tempo que você possui. Viva, ame e trabalhe com vontade.
Não ponha nenhuma esperança no tempo, pois o relógio pode parar a qualquer
momento."
HISTÓRIA NÚMERO DOIS
A Segunda Guerra Mundial produziu muitos heróis. Um deles foi o
Comandante Butch O'Hare, um piloto de caça, operando no porta-aviões Lexington,
no Pacífico Sul.
Um dia, o seu esquadrão foi enviado a uma missão. Quando já estavam
voando, ele notou pelo medidor de combustível que haviam esquecido de encher os
tanques do seu avião. Ele não teria combustível suficiente para completar a
missão e retornar ao navio. O líder do voo o instruiu a voltar ao porta-aviões.
Relutantemente, ele saiu da formação e iniciou a volta à frota.
Quando estava voltando ao navio-mãe viu algo que fez seu sangue gelar:
um esquadrão de aviões japoneses voava na direção da frota americana. Com os
caças afastados da frota, ela estaria indefesa ao ataque iminente. Ele não podia
alcançar seu esquadrão nem avisar à frota da aproximação do perigo. Havia
apenas uma coisa a fazer. Teria que desviá-los da frota de alguma maneira...
Afastando todos os pensamentos sobre a sua segurança pessoal, ele
mergulhou sobre a formação de aviões japoneses. Suas metralhadoras calibre 50,
montadas nas asas, disparavam enquanto ele atacava um surpreso avião inimigo e
em seguida outro. Butch costurou dentro e fora da formação, agora rompida e
incendiou tantos aviões quanto possível, até que sua munição finalmente acabou.
Ainda assim, ele continuou a agressão. Mergulhava na direção dos aviões,
tentando destruir e danificar tantos aviões inimigos quanto possível.
Finalmente, o exasperado esquadrão japonês partiu em outra direção.
Profundamente aliviado, Butch O'Hare e o seu avião danificado se
dirigiram ao porta-aviões. Logo à sua chegada informou a seus superiores sobre
o acontecido. O filme da máquina fotográfica montada no avião contou a história
com detalhes. Mostrou a extensão da ousadia de Butch em atacar o esquadrão
japonês para proteger a frota. Na realidade, ele tinha destruído cinco
aeronaves inimigas.
Isto ocorreu no dia 20 de fevereiro de 1942, e por aquela ação Butch se
tornou o primeiro Ás da Marinha na 2ªGuerra Mundial, e o primeiro Aviador Naval
a receber a Medalha Congressional de Honra.
No ano seguinte Butch morreu em combate aéreo com 29 anos de idade. Sua
cidade natal não permitiria que a memória deste herói da 2ª Guerra
desaparecesse, e hoje, o Aeroporto O'Hare, o principal de Chicago, tem esse
nome em tributo à coragem deste grande homem.
Assim, se algum dia você passar no O'Hare International, lembre-se dele
e vá ao Museu comemorativo sobre Butch, visitando sua estátua e conhecendo suas
condecorações. Fica situado entre os Terminais 1 e 2.
O que têm estas duas histórias de comum entre elas? Porque ambos eram de
Chicago? Não!
Butch O'Hare era o filho de Easy Eddie.
O exemplo do Pai parece que ficou marcado em seu caráter.
[Desconheço a autoria]
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A oração de ABRIL
Senhor Jesus, Deus que se fez carne para viver a nossa vida,
aceitaste morrer numa cruz para resgatar nossos pecados e ressuscitaste
glorioso e vencedor da morte, Tu és a razão de nossa vida. Com Francisco de
Assis queremos rezar dizendo: "Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e
vos bendizemos porque por vossa cruz remistes o mundo!" Que saibamos, ó
Jesus, não ficar apenas na aclamação vazia do Domingo de Ramos, mas aprendamos,
na pessoa de todos os que sofrem, subir contigo o Calvário. Que a força de teu
Evangelho, pregado por São Marcos e testemunhado pela vida de teus santos, nos
torne firmes nas adversidades, corajosos na luta contra o mal e perseverantes
na busca da justiça e da verdade. Que o clarão da noite da Páscoa ilumine o
mundo e traga para todas as pessoas a verdadeira Paz! Amém!
Frei
Anacleto Luiz Gapski, OFM - Folhinha do Sagrado Coração de Jesus
[Imagem Google]
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