O amor é meu peso, é ele que me conduz pelo solo sagrado. O Amor é meu amparo, meu refúgio consolador. Sou manhosa e, por isso mesmo, filha de rosa com pescador. Gosto do mar, de amar, de sonhos e do amor.
domingo, 31 de janeiro de 2016
sábado, 30 de janeiro de 2016
Dia da Não Violência
A não violência absoluta é a ausência absoluta de danos provocados a todo ser vivo. A não violência, na sua forma ativa, é uma boa disposição para tudo o que vive.
(Mahatma Gandhi)
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Água na terra dos pés
Sola dos pés.
Pontos vitais.
Todo o corpo ali se encontra.
Pés no chão.
Contato com a terra.
Toda a vida ali se encontra.
Carinho do toque
no pêlo do cachorro.
Energia da terra
no toque dos pontos
vitais.
“Não
fique descalça!” “E se pisar num prego enferrujado?! Dá tétano! Morre! Tem que
tomar injeção! E dói demais!”
“Não
entre na enxurrada!” “Pode ter caco de vidro e cortar o pé! E se vier uma
cobra?!”
Pés sempre cobertos.
O prazer de pisar na terra enlameada
pela enxurrada depois da chuva,
não pode!
Água na terra, água nos pés.
(Não me ocorre se, antigamente, bem
antigamente, havia tanta preocupação com os pés descalços...)
Penso na alegria do meu cachorro
e agora o entendo.
Ele teve o melhor de mim:
coração, olhos... ao alcance dos meus pés.
Também compreendo sua alegria
após o banho, a correria
pelo quintal de terra,
a despeito de nossos gritos.
Agora,
não mais sentir o pêlo quente do cachorro,
suas costas, dorso, cabeça, barriga,
através da sola dos meus pés.
Agora,
não mais aquela terra boa,
vermelha, enlameada, lisa,
os pés mergulhando na água barrenta,
os pés deslizando com suavidade
na idade suave dos meus sete anos.
Penso na felicidade da terra.
“Do pó
viemos. Ao pó voltaremos.”
A força da gravidade.
A força da fé.
Daí, o prazer dos pés no chão,
a revitalização dos pontos vitais.
Um dia, o corpo inteiro...
(...)
Doloridos,
doentes,
cansados,
feridos,
os pés talvez sintam a falta da terra.
Eles não se acostumam mais aos cremes
esfoliantes,
hidratantes,
desodorizantes,
nem à borracha das sandálias
que não deformam nem
soltam as tiras,
recusam o falso couro dos sapatos
e declaram guerra aos 98% poliamida + 2%
elastano + 0% algodão
das meias soquetes.
Surgem as rachaduras, a sequidão,
tal qual acontece com o leito dos rios que
vão se quebrando,
esturricando, secando,
perdendo vida.
Água na terra é vida.
Água (e terra) nos pés, também.
Sandra Medina Costa
[Imagem: Flickr]
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
domingo, 24 de janeiro de 2016
sábado, 23 de janeiro de 2016
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
domingo, 17 de janeiro de 2016
sábado, 16 de janeiro de 2016
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Amor
O
que diferencia o velho do novo?
O
amor.
E
o passado do presente?
O
amor.
Difícil
(ou impossível?) amar
aquilo
que não se construiu;
pelo
menos não com a mesma intensidade.
Sandra Medina Costa
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
A galinha Pora
A galinha Pora
(a história)
(para crianças com catapora)
Era uma vez... um menino lindo, que se chamava Paulinho.
Ele estava com catapora – doença que enche o corpinho de
carocinhos avermelhados que coçam e ardem muito! – e aquilo o aborrecia demais
e por isso ele chorava. Às vezes ficava triste pensando o que eram aqueles
carocinhos, o que era essa tal de catapora?
O menino Paulinho, então, teve uma bela ideia e disse
para sua mãe:
- Vou
sair e passear para me distrair!
Naquela bela manhã de sol, Paulinho foi andar pela
floresta. Ia feliz, admirando as árvores frondosas, quando viu láááá longe uma
menininha muito pequenininha. Não, não era uma anã! Ela tinha só uns dez
centímetros de altura, acredite!
Paulinho foi se aproximando devagar, com cuidado para não
assustá-la. Viu, então, que ela morava numa casinha também muito pequenina, no
meio da floresta. Ah, era uma casinha muito linda e colorida, com jardim
florido, arvorezinhas em volta, tudo lindo!
Perto da menina, estava uma galinha pequeníssima!
Distraída, a menina alimentava a galinha, jogando-lhe uns grãozinhos
amarelinhos. Era milho, plantado e colhido ali mesmo no quintalzinho. Só que
era muito especial: eram grãozinhos tão pequenos, do tamanho dos carocinhos que
Paulinho tinha pelo corpo e, pasmem! Eram da mesma cor!
O menino Paulinho chamou a menina e disse:
-
Quem é você?
- Sou
Aninha, a dona da galinha!
- O
que é isso em suas mãos? O que está fazendo?
-
Ora, não vê que estou dando milho para a minha galinha? Ela se chama Pora e é
muito gulosinha! Come todo o milho que lhe dou! Veja.
Aninha, a dona da galinha, encheu a mãozinha com os
grãozinhos de milho, jogou-os para cima e gritou:
-
Cata, Pora! Cata, Pora!
Paulinho entendeu tudo! Correu para casa e contou para
sua mãe. Ela ficou tão feliz ao ver o filho feliz, que pegou o violão e cantou
uma linda canção.
A música da galinha Pora:
Tu
não te lembras
da
casinha
pequenina
onde
mora
a
galinha Pora?
A
menina
joga
milho,
joga
milho
e
vai dizendo:
“Cata,
Pora!”
A
menina
joga
milho,
joga
milho
e
vai dizendo:
“Cata, Pora!”
“Cata,
Pora!”
“Cata,
Pora!”
Sandra Medina Costa
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Músicas - Vídeos
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
domingo, 10 de janeiro de 2016
sábado, 9 de janeiro de 2016
Blue butterflies
Blue butterflies
delight my eyes,
bring calm to my heart.
Oh, my Jesus Christ.
Blue butterflies
enchant my eyes,
whenever I think
of blue butterflies.
Blue butterflies
delight my eyes,
make my life happy
when flying in the sky.
Sandra Medina Costa
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
domingo, 3 de janeiro de 2016
As Aventuras da Folhinha Vermelha
Há
dias a Folhinha Vermelha
da
pequena Castanheira
fincada
nas pedras e corais
da
praia de Apuã
sonhava que o vento marinho
viria bem de mansinho
buscá-la para um passeio
na ensolarada manhã.
E
chegara o grande dia!
Já
a maré subira
e
enchera de água a caverna
onde
os caranguejos moravam.
A Folhinha Vermelha, então,
planou suavemente
até pousar docemente
na piscina que se formara.
No
farfalhar das águas
da
piscina natural,
a
Folhinha Vermelha brincava
no
passeio matinal.
Deixava-se levar pelas águas
de um canto a outro sem medo.
Às vezes, numa pedra ficava,
a olhar os caranguejos.
De
longe, a mãe Castanheira
chorava
a saudade da filha.
Temia
que a Folhinha Amarela
também
seguisse a mesma trilha.
Sandra Medina Costa
[Imagem: Flickr]
sábado, 2 de janeiro de 2016
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
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