Não se
arrisque a confundir
traço com
risco.
O traço
é frio, estático,
objetivo, problemático...
Pode até
ser “marido da traça”!
Só corrói,
consome, destrói.
Quer coisa
mais sem graça?
Veja o que
se pode
do traço tirar:
traçar
metas
objetivos
planos
retas
Traçar
implica percorrer
um caminho
predeterminado:
sai-se
daqui,
vai-se até
o outro lado.
O risco?
Ahhh! O
risco não!
Ele é
totalmente diferente,
Subjetivo...
cada um faz
como quiser
e sente.
O risco
permite sonhar,
alçar
outros voos;
não é uma
linha reta, predefinida;
deixa a
gente pensar a vida.
Do risco se tira
Arriscar!
Ideia que
lembra
ousar, sonhar,
criar.
O risco,
tal qual um ponto
(ou pingo
de j ou i)
não se
limita a si.
O risco é
irreverente,
inconstante
como ele só!
(Já o
percebeu nos quadros de Miró?)
O risco,
assim, amiúde,
Por vezes
até esquisito,
É vida em
plenitude
Conduzindo
ao infinito.
Sandra Medina Costa
[Obra: Joan Miró]
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