Era
uma vez um jovem chamado Artur Dido. Era uma boa pessoa, muito simples e
brincalhão. Mas de uns tempos para cá andava meio triste, pois o grande amor da
sua vida, a Sônia Dora, terminara o namoro.
Sônia
Dora, além de bela e sensível, era muito distraída. Costumava trocar as
palavras meio assim... sem querer.
Imaginem
vocês que ela resolveu comprar uma cama nova. Tão logo o fez, correu até o
Artur Dido e lascou:
- Amor, comprei uma cama nova, madeira
linda, forte, cama de curupira!
- Sei, querida, imagino que os pés de
sua cama sejam, então, virados para trás! Rsrsrsrsrsrsrs... É sucupira, meu
bem, su-cu-pi-ra!
Fim
do namoro! Sônia Dora não gostou da brincadeira.
Artur
Dido ficou atordoado e muito triste.
Era
verão e, todos os dias, ele ia a pé para o trabalho, caminhando lentamente
pelas ruas do Eldorado, onde também morava. Ficava pensando, tentando encontrar
um jeito de conseguir o perdão de sua amada. E teve uma ideia supimpa!
“Já
sei! Vou dar a ela um presente: uma piscina inflável! Daí a gente aproveita
para se refrescar um pouco nestes dias tão quentes!”
Dito
e feito.
Artur
Dido foi até a casa da Sônia Dora, pediu perdão e lhe entregou o presente. Ela,
emocionada, disse-lhe:
- Oh, meu amor, uma piscina inflamável!
Só para mim!
Fim
do namoro. Desta vez foi o Artur que não quis mais saber do namoro.
“Imagina
se ela resolve pôr fogo no presente! Inflamável?! Ora bolas!!!”
Sandra
Medina Costa
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