Em meus sonhos mais puros de amor, quando jovem,
Uma casa branca de janelas azuis
Abrigava o carinho do amor de nós dois.
A velhice ao seu lado era visão de luz.
Olhos ora verdes, ora cor de ferrugem...
Lábios quentes, corpo viril da juventude...
Tijolinhos, morangos, palavras tão doces...
Não devia: sei que o amei mais do que pude.
Mas um amor não podia viver só de sonhos.
Pelo contrário, sobrevivia de enganos
E um dia acabou com tudo aquilo que fomos.
Uma semente em solo fértil veio a brotar
E agradeci a Deus o fruto desse amor,
Pois me trouxe o maior bem que pude sonhar.
Sandra Medina Costa
[Imagem Google]
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