terça-feira, 3 de março de 2015

O terceiro único filho


O meu amor sempre foi tão grande,
que precisei dividi-lo,
para não sufocar
meu único filho.
O meu amor brotou em meus sonhos de juventude.
Sonhei com uma criança e ali o amor germinou.
Foi tão grande,
tão intenso,
que pude amá-lo antes,
na doçura de Fausto,
na beleza de Lívia,
que, ainda bebê, dormia todas as tardes
sobre a minha barriga,
que àquela altura,
já abrigava Paulinho.

Sandra Medina Costa

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