Setembro...
Ar seco, muito seco.
Saudade da chuva.
Vento, ventania...
E a chuva veio.
Mansinha de começo. Forte, num
repente que me assustou. Sumiu, foi-se embora como quem diz “volto depois”.
Saudade que veio.
Orgulho que veio.
Inveja que havia.
Há coisas que não voltam. Entre
elas, “a pedra depois de atirada, a palavra depois de proferida, o tempo depois
de passado, a ocasião depois de perdida”.
Inútil dormir. A tristeza não se
arranca do peito assim.
Inútil chorar. “A dor não passa.”
Sandra Medina Costa.
[Imagem Google]
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