“Fecha-a-porta-maria-que-o-boi-invém!”
A
frase era dita com imensa alegria
e, ao
mesmo tempo, a mão batia, escorria,
pelas
folhas verdes da moita da planta,
a que
dávamos o mesmo nome.
E a
mágica acontecia:
uma a
uma,
as
folhas iam se fechando
sozinhas!
Mesmo
o boi não aparecendo,
elas
não se abriam...
Quis o
destino mais tarde,
que eu
já madura
(Criança
adormecida na alma)
fosse
morar numa linda e colorida casa
construída
naquele mesmo pedaço de terra,
onde, outrora,
havia pés e mais pés de
fecha-a-porta-maria-que-o-boi-invém...
Sandra Medina Costa.
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