O amor é meu peso, é ele que me conduz pelo solo sagrado. O Amor é meu amparo, meu refúgio consolador. Sou manhosa e, por isso mesmo, filha de rosa com pescador. Gosto do mar, de amar, de sonhos e do amor.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Dadinho de Rosa
Violão na mão,
galanteio nas palavras,
melodia de perdão,
voz tremida, embargada.
Rosa era só coração.
Canções para os filhos?
Não me lembro de ouvi-las.
Hoje sei, entretanto,
que de nós houve uma agraciada,
Sônia, segunda filha,
que dormia ao som da balada
“Sua Majestade o Neném”,
e certamente sonhava...
Violão na mão,
coisa de artista,
serenatas de amor,
poesia e prosa.
Mas Dadinho era só de Rosa.
“A Cigarra e a Formiga”
em moderna versão.
Mãe lapidava pedra preciosa.
Pai lapidava coração.
Sandra Medina Costa
[imagem da web]
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