quarta-feira, 12 de agosto de 2009

É ela. Não sou eu.



Ela afirma que na vida
ninguém gosta de ninguém,
que, se alguém ajuda a outro,
em troca um favor tem.
É ela. Não sou eu.

Relaciona-se com muitos daqueles
que tanto a magoaram um dia.
Exala sarcasmo e convive
de forma falsa e fria.
É ela. Não sou eu.

Optou desde a tenra juventude
casar-se em regime de submissão.
Engole hoje ofensas e desamores.
Sinto que dói seu coração.
É ela. Não sou eu.

Vão se abrindo em mim, aos pouquinhos,
as janelas do pensamento;
retiro "cruzes" que não são minhas
e peço a Deus livramento.

Sandra Medina Costa

[imagem da web]

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