O amor é meu peso, é ele que me conduz pelo solo sagrado. O Amor é meu amparo, meu refúgio consolador. Sou manhosa e, por isso mesmo, filha de rosa com pescador. Gosto do mar, de amar, de sonhos e do amor.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
O Amor me deu livramento
Manhã clara de sol.
Passos doloridos.
Mais uma volta no passeio da Igreja.
Na manhã, subitamente,
o passado se avizinha escuro, trôpego,
lucidez na incerteza.
Passos cambaleantes
ao lado: um retrato
do que seria o hoje,
o presente momento,
se eu não tivesse ousado
romper com um triste passado.
O Amor me deu o livramento.
Apresso o passo, contorno a esquina.
Ficam para trás as palavras
do retrato desconexo.
Palavras desgarradas,
soltas, perdidas,
numa estúpida tentativa
de criar algum sentido.
Tempo perdido.
Assim eu penso.
O Amor me deu o livramento.
Sandra Medina Costa
[imagem da web]
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