Maria Carolino Costa
Maria Alves Medina (houve
também a Maria dos Anjos...)
Maria Ana Rosa Medina
enquanto menina;
depois, já casada e no papel,
Maria Medina Costa –
tiraram Rosa, tiraram Ana;
mas a dona, de teimosa,
quis ser só Rosa.
Era
a Era das Marias,
das
muitas que eu viveria.
A
palma da mão já mostrava:
um
M perfeito se via.
Maria Fumaça – monstro
ameaçador, capaz de tirar a fome.
sua bocarra gritava soltando fumaça,
ao surgir na curva ao longe,
abafando os gritos agudos
do choro que explodia na forma de
pavor.
Nenhuma explicação pr’aquilo.
Nenhuma lição de amor.
Maria Capeta – lição de
medo, mesmo no doce que se come
entre lágrimas e o coração
descompassado,
junto à Maria que já era Rosa,
que se esquecera de fechar a porta
para livrar a criança do medo do
escuro.
Maria José – lição de
trabalho;
Maria Feiosa – lição de
risos;
Maria das Graças (ou Maria do William)– bênção da vida;
Maria de Nerval (ou Maria do Petrolândia) – lição de
persistência;
Maria Imaculada – lição de
mãe;
Maria das Graças Coimbra –
lição de humildade;
Irmã
Maria – lição de fé; Sandra Maria – espelho da dor;
Maria Clemência e Maria Elena – dualidade de almas,
essência do paradoxo
(e
outras Marias que estão por vir – à
lembrança ou à vida).
A
Maria que mais amo
é
a importante e sagrada
Maria de Nazaré,
que
aprendi a amar,
consagrar-me
e a meu lar,
aumentando
minha fé
na
Santíssima Trindade,
Pai,
Filho e Espírito Santo –
Caminho,
Verdade e Vida,
força,
refúgio e bondade.
Sandra Medina Costa.
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