sexta-feira, 3 de abril de 2009

Consolo


Manhã de desalento,
Eu tão sem sustento...
Desabei. Pus-me a chorar.

Roguei seu perdão, ó Pai.
Não pude, naquele momento,
de tristeza, de tormento,
ser forte e continuar.

Mas, ao cair da tarde,
uma alegria me invade:
a tristeza se dissipou.

Vi aquele rosto amado
de alguém chegando ao meu lado
e que, a sorrir, me abraçou.

(...)

Obrigada, meu Pai querido,
por seu amor, seu abrigo
que sempre me dedicou.

Sandra Medina Costa

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