O amor é meu peso, é ele que me conduz pelo solo sagrado. O Amor é meu amparo, meu refúgio consolador. Sou manhosa e, por isso mesmo, filha de rosa com pescador. Gosto do mar, de amar, de sonhos e do amor.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Setembro
Setembro...
Ar seco, muito seco.
Saudade da chuva.
Vento, ventania...
E a chuva veio.
Mansinha de começo. Forte, num repente que me assustou. Sumiu, foi-se embora como quem diz “volto depois”.
Saudade que veio.
Orgulho que veio.
Inveja que havia.
Há coisas que não voltam. Dentre elas, “a pedra depois de atirada, a palavra depois de proferida, o tempo depois de passado, a ocasião depois de perdida”.
Inútil dormir. A tristeza não se arranca do peito assim.
Inútil chorar. “A dor não passa.”
Sandra Medina Costa
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