domingo, 7 de dezembro de 2008

Luz Acesa

Quero dormir de luz acesa.
Tenho medo do escuro,
Pois nele habitam
Os fantasmas
Que me angustiam a alma.

Quero dormir de luz acesa.
Somente em noite clara,
Quando a lua acende a noite,
Apagarei a luz de madrugada.
E ficarei de luz apagada até dormir.

Enquanto isso,
A janela da minha alma
Atravessa a janela de vidro.
Olhos inebriados
Pela prata luz
Da lua de prata
Só piscam de vez em quando,
Pois não querem perder o encanto
Daquele céu enluarado,
Em plena madrugada,
A povoar os sonhos
Da menina que dorme e sonha
Acordada.


Sandra Medina Costa


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