sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Sensitiva

Sensitiva
O cheiro de flores
povoa minh’alma,
meus sentidos.

Sensitiva
A luz do outono,
quando chega de mansinho,
me invade os olhos,
renova o ar...
E a alma se acalma.

Sensitiva
O zumbido
no ouvido
me atormenta
os sentidos.

Sensitiva
A agonia vem,
e me aperta o peito
e me invoca a orar.


Sandra Medina Costa

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